Lançamentos de Maio: Companhia das Letras

21 de maio de 2021

COMPANHIA DAS LETRAS

Arendt, de Ann Heberlein (tradução de Kristin Lie Garrubo)

Sinopse: Com uma abordagem totalmente original, este perfil biográfico entrelaça a vida e a obra de Hannah Arendt, autora de obras fundamentais como Origens do totalitarismo e Eichmann em Jerusalém. Inclui posfácio de Heloisa Starling.

A vida de Hannah Arendt se estende por um período imprescindível na história do mundo ocidental, que abrange não apenas a ascensão do regime nazista e as crises da Guerra Fria, mas a formulação de reflexões fundamentais sobre o valor e a culpa da humanidade diante desses episódios. Nesse sentido, suas contribuições intelectuais estão diretamente relacionadas à sua vida, marcada por experiências terríveis, mas também por amor, exílio e saudade.

Em Arendt, Ann Heberlein oferece um retrato inédito que trata desde os temas políticos caros à autora que investigou a "banalidade do mal" até sua vida privada, com seus famosos amantes e amigos, incluindo Heidegger, Benjamin, Beauvoir e Sartre. Eis aqui uma Hannah Arendt atemporal, cujo pensamento permanece cada vez mais relevante mesmo meio século depois.


Continuo preta: A vida de Sueli Carneiro, de Bianca Santana

Sinopse: Uma das maiores intelectuais públicas do Brasil, referência histórica do movimento negro, biografada por uma das mais promissoras vozes da nova geração.

Sueli Carneiro é uma das principais intelectuais públicas brasileiras. Em mais de quarenta anos de ativismo, ela vem combinando escrita, academia e intelectualidade para qualificar uma luta política que enegreceu o feminismo no Brasil e, ao mesmo tempo, colocou as mulheres como protagonistas do movimento negro.

"Entre a esquerda e a direita, sei que continuo preta". Mais do que célebre, a tirada proferida por Sueli Carneiro sintetiza um lugar político fundamental para o movimento negro brasileiro. E sua vida oferece o desenho exemplar dessa posição.

Para dar conta de uma longa trajetória política, que se confunde com a própria história do Brasil pós-redemocratização, a jornalista Bianca Santana realizou dezenas de horas de entrevistas e empreendeu uma escavação documental cuidadosa nesta biografia que é, a um só tempo, tributo à caminhada de Sueli Carneiro, repositório de informação sobre a luta das mulheres negras no Brasil e, por tudo isso, preciosa fonte de inspiração para as futuras gerações.


Lina Bo Bardi: O que eu queria era ter história, de Zeuler R. Lima

Sinopse: Fruto de vinte anos de pesquisa, esta é a biografia definitiva da icônica arquiteta – um ofício até hoje dominado pelos homens – responsável por alguns dos principais marcos da construção no Brasil.

Lina Bo Bardi foi uma mulher corajosa e perspicaz, e seu legado como arquiteta e intelectual pública é notável. Em 2021 foi homenageada com o Leão de Ouro Especial da Bienal de Veneza, mas sua odisseia pessoal é relativamente pouco conhecida. Lina, que nasceu em Roma em 1914 e faleceu em São Paulo em 1992, passou a vida em trânsito, navegando pelas contingências de gênero, geografia, história, política e diferentes visões de mundo. Lutou por sua independência e por reconhecimento pessoal, enquanto se debatia com a solidão de viver na alteridade das convenções sociais e intelectuais da época e dos lugares que ocupou.

Esta biografia é resultado de vinte anos de pesquisa de Zeuler R. Lima e traz um olhar inédito e sensível sobre a vida e a personalidade dessa mulher fascinante, com uma narrativa saborosa e uma série de fotografias e desenhos da arquiteta.


Nada vai acontecer com você, de Simone Campos

Sinopse: Ao se dar conta do sumiço da irmã, Lucinda não vai medir esforços para descobrir seu paradeiro. Mas, nessa busca atribulada, ela vai encontrar muito mais do que estava procurando. Um suspense de tirar o fôlego sobre intimidade, segredos, violência e falsas aparências.

É uma sexta-feira como outra qualquer. Até o instante em que Lucinda recebe uma mensagem misteriosa perguntando se sabe onde está Viviana, sua irmã. Deve ser alarme falso, pensa. Contudo, o insistente silêncio da caçula desperta um pressentimento, e pouco a pouco a preocupação se revela legítima. Lucinda dá início a uma desesperada busca por pistas. Quando ela mergulha na intimidade da irmã, descobre muito mais do que poderia supor.

Neste romance eletrizante, Simone Campos nos apresenta a duas personagens que, durante toda a vida, dividiram a mesma casa, o mesmo gosto musical, o mesmo humor e até certa inadequação social. Em algum momento, no entanto, a cumplicidade foi deixada de lado e suas vidas seguiram rumos diferentes. Nada vai acontecer com você é um suspense psicológico sobre como um segredo é capaz de transformar a relação entre duas irmãs.

"Sou fã do trabalho de Simone Campos há tempos. Nada vai acontecer com você é seu melhor livro. Um suspense repleto de ação, ironia e erotismo, com mulheres fortes em uma busca frenética." – Raphael Montes

"Simone Campos nos brinda com um romance forte, de narrativa envolvente e ágil, que une o prazer da leitura à reflexão sobre os limites que a sociedade impõe às mulheres." – Martha Batalha

"Nada vai acontecer com você é um desses livros-origami, em que a vida de duas irmãs vai se (des)dobrando em inúmeras direções. Você acompanha, acha que sabe o que vai surgir, mas a cada movimento, a cada dobra, a história nos surpreende, nos seduz e angústia. O resultado é um romance de grande força e tensão narrativa." – Carola Saavedra


Notas sobre o luto, de Chimamanda Ngozi Adichie (tradução de Fernanda Abreu)

Sinopse: Escrito por uma das maiores vozes da literatura contemporânea, esse livro é um relato não apenas sobre a morte de um pai amado, mas também sobre a memória e a esperança que permanecem com aqueles que ficam.

Escrito após a morte do pai de Chimamanda Ngozi Adichie em junho de 2020, durante a pandemia de covid-19 que mantinha distante a família Adichie, Notas sobre o luto é um poderoso relato sobre a imensurável dor da perda e as lembranças e resiliência trazidas por ela.

Consciente de ser uma entre milhões de pessoas sofrendo naquele momento, a autora se debruça não só sobre as dimensões familiares e culturais do luto, mas também sobre a solidão e a raiva inerentes a ele. Com uma linguagem precisa e detalhes devastadores em cada capítulo, Chimamanda junta a própria experiência com a morte de seu pai às lembranças da vida de um homem forte e honrado, sobrevivente da Guerra de Biafra, professor de longa carreira, marido leal e pai exemplar.

Em poucas páginas, Notas sobre o luto é um livro imprescindível, que nos conecta com o mundo atual e investiga uma das experiências mais universais do ser humano.

"Era tão próxima do meu pai que sabia sem querer saber, sem saber inteiramente o que sabia. Uma coisa dessas, temida durante tanto tempo, finalmente chega, e na avalanche de emoções vem também um alívio amargo e insuportável. Esse alívio se torna uma forma de agressão, e traz consigo pensamentos estranhamente insistentes. Inimigos, atenção: o pior aconteceu. Meu pai se foi. Minha loucura agora vai se revelar."


O último gozo do mundo, de Bernardo Carvalho

Sinopse: A história de uma professora de sociologia que vê seu casamento desmoronar pouco antes do início de uma pandemia global. Uma distopia com ares de fábula e manifesto.

As distâncias e os pontos de contato entre o pessoal e o coletivo, entre a narrativa individual e a histórica, ocupam o centro de O último gozo do mundo, décimo terceiro livro de Bernardo Carvalho publicado pela Companhia das Letras.

Presa de um tempo em que "a leitura do mundo tornou-se descontínua e episódica", a protagonista desta novela parte, com o filho pequeno, numa jornada para um retiro no interior profundo do Brasil. Lá, mora um homem que passa a prever o futuro depois de ter sobrevivido ao vírus ameaçador. Entre lembranças obliteradas, encontros e desencontros e vidas até então previsíveis modificadas radicalmente, um rastro de perplexidade e de perguntas sem respostas vai sendo deixado para trás, numa narrativa enigmática, eletrizante e que se torna mais e mais perturbadora. Podemos distinguir as causas dos efeitos? Como damos sentido a uma narrativa? O que restou de humanidade num Brasil dominado pela morte? Podemos ter um projeto comum de futuro sem um relato coerente do passado?


Romance: história de uma ideia, de Julián Fuks

Sinopse: O premiado autor de A resistência faz uma revisão crítica da trajetória do gênero romance ao longo de seus supostos quatro séculos de existência.

Para abarcar algo tão vago e tão vasto quanto a história de um gênero literário, Julián Fuks definiu como objeto deste livro ensaístico não o romance em si, mas a ideia abstrata de romance, tal como proposta por uma série de romancistas canônicos em ensaios, prefácios, cartas, biografias, testemunhos, entrevistas e em algumas passagens de suas ficções. Defoe, Prévost, Fielding, Goethe, Flaubert, Dostoiévski, Proust, Joyce, Woolf, Beckett, Macedonio Fernández, Cortázar, García Márquez, Vargas Llosa, Coetzee e Sebald são alguns dos nomes revisitados.

A obra se estrutura numa sequência de ensaios que passam pela duvidosa ascensão do gênero, em um tempo exato e espaço restrito, pelo seu questionável apogeu, seguido da tão falada crise do romance, para, enfim, chegar nas marcas já perceptíveis de uma reascensão. Fuks não pretende aqui escrever a (impossível) história do romance, mas sim a fazer "o comentário possível sobre uma história que outros já tentaram contar algumas vezes".


Vivos na memória, de Leyla Perrone-Moisés

Sinopse: A partir do convívio próximo fruído e com um olhar sempre afetuoso, a crítica literária Leyla Perrone-Moisés nos apresenta perfis de grandes figuras das letras e das artes, algumas mais célebres que outras, mas todas à sua maneira essenciais para a sua formação.

"Eu não tenho nada de especial para contar a meu respeito, mas tenho muito a contar sobre pessoas que conheci", diz Leyla Perrone-Moisés. Se a negativa no início da citação é bastante questionável, a segunda oração é de uma verdade acachapante.

Nesta singela reverência ao convívio, ao diálogo e ao intercâmbio de ideias, a autora nos conduz por aventuras intelectuais mas também por aspectos mais mundanos de figuras como Samsor Flexor, Décio de Almeida Prado, Antonio Candido, Roland Barthes, Haroldo de Campos, Cortázar, Leminski, Saramago, Derrida, Lévi-Strauss, entre muitos outros, por um ângulo original e inusitado.

Ao leitor trata-se de rara oportunidade: de vislumbrar essas vidas em contextos muitas vezes inéditos (em que se destacam a intimidade ou saborosas anedotas do cotidiano), sem prejuízo da fina análise e da verve narrativa pelas quais se tornou conhecida a grande crítica.


ALFAGUARA

Ada ou ardor, de Vladimir Nabokov (tradução de Jorio Dauster)

Sinopse: Ada ou ardor é um dos romances mais ambiciosos de Vladimir Nabokov. Com uma narrativa de fôlego, carregada de lirismo, o autor arquiteta uma história complexa e fluida, que nos leva através das lembranças de Van Veen em sua tentativa de reconstruir a história de amor que viveu com a prima, Ada.

Ada ou ardor reconta a duradoura relação de amor entre dois primos, Ada e Van, desde o primeiro encontro na Mansão de Ardis, em uma "América de sonho", e ao longo de oitenta anos de arrebatamento, viagens através de continentes, separações e recomeços.

Ao narrar essa história trágica e idílica, Nabokov reinventa a própria vida. Não estamos mais na Terra, mas na Antiterra, uma espécie de espelho distorcido de nossa realidade. No mundo nabokoviano, entre outras coisas, fala-se russo nos Estados Unidos, e os telefones são movidos a água, depois de o uso da eletricidade ter sido proibido. Nessa realidade recriada, Nabokov mescla uma série de referências e estilos para narrar uma história de amor interdita, emocional, que foge a todos os padrões convencionais.

"Uma grande obra de arte, radiante e arrebatadora, que afirma o poder do amor e da imaginação" – The New York Times Book Review

"Nunca antes um romance fez com que a acumulação de experiência humana ao longo de uma vida parecesse tão ricamente romântica. (...) Nunca, nem mesmo em Proust, o choque do presente foi tão amplificado por meio da repetição, da recordação, da antecipação, da tristeza, do remorso, da diversão e do êxtase." – Brian Boyd


Um buraco com meu nome, de Jarid Arraes

Sinopse: Brutal e sincera, a nova edição do livro de poemas de Jarid Arraes conta com sete peças inéditas, além de novo projeto gráfico e ilustrações da autora. Com uma crítica social afiada, Arraes fala sobre o corpo negro feminino com precisão e maestria.

Autora vencedora dos prêmios APCA e Biblioteca Nacional.

Jarid Arraes se destaca como uma das maiores escritoras brasileiras da atualidade. Os temas de sua obra, sempre urgentes e igualmente atuais, colocam em evidência sujeitos preteridos, fora do padrão e das vistas da sociedade: "eu quero ouvir/ sobre as pequenas vidas/ os pequenos instantes/ de vida/ que ainda resistem/ aí".

Nesta antologia, a autora de Redemoinho em dia quente vai em busca de "uma toca/ de paredes/ grossas// um abrigo/ que cesse/ a fome", um refúgio em meio a campo aberto. Em um denso equilíbrio entre introspecção e crítica social, estes poemas se dividem em cinco ramos – selvageria, fera, corpo aberto, caverna e poemas inéditos – e recuperam a imagem da mulher e do corpo feminino negro, que se encontra desprotegido da loucura e das inúmeras opressões cotidianas.

Um buraco com meu nome, reeditado agora pela Alfaguara, traz sete poemas jamais publicados pela autora, reforçando a vitalidade da obra: "existo paralela/ e por dentro/ estou faminta", diz Jarid.


PARALELA

Com que roupa?: Guia prático de moda sustentável, de Giovanna Nader

Sinopse: Com dicas práticas de como viver de maneira mais sustentável, a ativista ambiental e apresentadora do GNT Giovanna Nader mostra ao leitor que a moda é um instrumento de revolução e que cada um de nós tem seu papel na tarefa coletiva de salvar o planeta.

Moda é comportamento e sociedade.

Você já parou para pensar no impacto que uma única blusinha tem no meio ambiente? Uma peça simples como essa pode parecer inofensiva, mas, considerando os agrotóxicos e pesticidas utilizados nas plantações de fibras de tecido, a desigualdade social entre trabalhadores e consumidores e a quantidade de poliéster e microplásticos liberados por nossas roupas na lavagem, é impossível separar o mercado da moda da crise climática. Ao mesmo tempo, é impossível pensar na vida sem a existência da moda. Então qual é a melhor maneira de se relacionar com esse universo tão complexo e essencial?

Em Com que roupa? - Guia prático de moda sustentável, a comunicadora e ativista ambiental Giovanna Nader convida o leitor a participar de uma jornada para reinventar sua relação com a moda. Nestas páginas você vai encontrar dicas de estilo, técnicas para preservar mais as suas roupas e orientações para consumir menos e melhor.


SUMA

Não existe amanhã, de Luke Jennings (tradução de Leonardo Alves)

Sinopse: No segundo volume desta sedutora trilogia de espionagem que deu origem à série Killing Eve, Villanelle e Eve se preparam para um confronto inesquecível.

Em um quarto de hotel em Veneza, onde acabou de concluir um assassinato de rotina, Villanelle recebe um telefonema tarde da noite.

Eve Polastri, a funcionária do governo inglês que está em seu encalço há meses, conseguiu rastrear um oficial do MI5 a serviço dos Doze e está prestes a levá-lo a interrogatório. Enquanto Eve se prepara para procurar respostas, tentando desesperadamente encaixar as peças de um terrível quebra-cabeça, Villanelle avança para o abate.

O duelo entre as duas mulheres se intensifica, assim como sua obsessão mútua, com a ação passando dos altos picos do Tirol até o coração da Rússia. Eve enfim começa a desvendar o enigma da identidade de sua adversária, e Villanelle se pega correndo riscos cada vez maiores para se aproximar da mulher que pode ser sua ruína.

Um thriller cheio de descrições chocantes e também sensuais, Não existe amanhã é brilhante ao narrar a mente psicótica de uma assassina e a caçada apaixonada de sua nêmesis, aproximando duas rivais a ponto de não saberem mais se estão uma contra a outra... ou mais unidas do que nunca.

"Um thriller inebriante e tremendamente divertido." – The Guardian

"Divertido, inteligente e com um humor sombrio." – The New York Times

"Um livro cativante, que monta habilmente um desfecho em que as duas mulheres precisam desafiar seus chefes homens e as organizações por trás deles." – The Sunday Times

"Este livro é ainda melhor que a série de TV. Inspirado em clássicos thrillers de espionagem, Luke Jennings oferece novamente um banquete ao leitor." – The Evening Standard


QUADRINHOS

Grande sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa

Sinopse: A obra-prima de João Guimarães Rosa adaptada para os quadrinhos.

Publicado em 1956, e traduzido para diversas línguas, Grande sertão: veredas é o único romance escrito por João Guimarães Rosa e um dos mais importantes textos da literatura brasileira. Nesta versão em quadrinhos, vencedora do prêmio HQ Mix, o roteiro de Eloar Guazzelli refaz os caminhos da obra clássica e guia os traços poderosos de Rodrigo Rosa, que dá vida a um romance gráfico arrebatador e mescla faroeste e narrativa de aventura no coração do Brasil profundo. Ao atribuir ao sertão mineiro sua dimensão universal, Grande sertão é um mergulho na alma humana, capaz de retratar o amor e a violência através de personagens que se tornaram marcos da nossa cultura, como Riobaldo e Diadorim.



SEGUINTE

De repente adolescente, de Camila Fremder, Clara Alves, Iris Figueiredo, Jim Anotsu, Julie Dorrico, Keka Reis, Luly Trigo, Olívia Pilar, Socorro Acioli e Vitor Martins

Sinopse: Dez contos sobre as primeiras experiências da adolescência, escritos por autores de destaque na literatura jovem brasileira.

A chegada da adolescência vem sempre acompanhada de momentos que podem marcar nossas vidas para sempre. Afinal, é nessa época que começamos a pensar em quem somos e o que queremos para o futuro, além de nos darmos conta de que, às vezes, a vida simplesmente foge do controle.

Nesta antologia, Camila Fremder, Clara Alves, Iris Figueiredo, Jim Anotsu, Julie Dorrico, Keka Reis, Luly Trigo, Olívia Pilar, Socorro Acioli e Vitor Martins narram com honestidade experiências típicas do início da adolescência – a mudança de escola, a separação dos pais, o despertar de um sentimento inesperado, o amadurecimento às vezes precoce...

O resultado são contos diversos, que emocionam, fazem rir e promovem a reflexão ao mostrarem que, mesmo que a adolescência venha de repente, a gente sempre acaba se encontrando no meio do caminho.


COMPANHIA DE BOLSO

Questão de raça, de Cornel West (tradução de Laura Teixeira Motta)

Sinopse: Nova edição do clássico de Cornel West, Questão de raça se reafirma como uma das mais influentes e originais obras sobre o debate racial nos Estados Unidos.

Publicada no Brasil pela primeira vez em 1994, esta coletânea de ensaios logo se tornou um clássico. Nela, o sociólogo norte-americano Cornel West, referência nos estudos de raça nos Estados Unidos, reflete sobre temas como a crise de liderança na comunidade negra, os mitos sobre a sexualidade dos negros e o legado de Malcolm X. Passados mais de vinte anos, as ideias de West continuam relevantes e provocadoras, e são um chamado à luta por todo o mundo.

Com um novo prefácio e uma nova introdução, que destacam, entre outros pontos, a importância dos movimentos que têm tomado as ruas nos últimos anos, Questão de raça encontra esperança na resistência coletiva e nos convida a construir uma democracia multirracial para este milênio.


PENGUIN-COMPANHIA

O outono da Idade Média, de Johan Huizinga (tradução de Francis Petra Janssen)

Sinopse: Um dos grandes clássicos da história cultural ganha nova edição revisada e com aparatos críticos escritos por especialistas. Um dos maiores livros já escritos sobre a Idade Média.

Publicado em 1919, O outono da Idade Média é um dos grandes clássicos da história cultural. Aqui, o medievo é visto na plenitude de seus contrastes, distante do lugar-comum segundo o qual não passaria de uma transição letárgica entre a Antiguidade e o Renascimento.

Neste estudo, o historiador holandês Johan Huizinga utilizou métodos e fontes pouco usuais em sua época para mostrar a vida medieval em sua expressão cultural, artística e religiosa, assim como seus modos de sentir felicidade, sofrimento e afeto.

Entre o passado e o futuro de uma ciência fundada sobre alicerces vacilantes, Huizinga trabalha com as tensões permanentes associadas ao desejo simultâneo de compreender e narrar um período tão rico de nossa história.


9 comentários

  1. Eve e Villanelle estão de volta!!!

    Prepara coração!!!

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  2. Nossa, Viv! Muitos bons lançamentos! Haja tempo e dindin não é?

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  3. Chimamanda!!!Ah como eu amo as letras e os ensinamentos dessa mulher!
    E como disse a Vivian aí, Tem Eve e Villanelle de volta!!rs eu não li o primeiro livro,mas a série? Devorei todas as temporadas!!!
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na Flor

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  4. O livro Grande Sertão Veredas está com uma capa linda .deve ser interessante esse livro Outono na idade Média. Um período que gostaria muito de saber mais a respeito porque É um período que apesar de achar fascinante eu pouco sei ele.

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  5. Denise!
    A Companhia dads Letras sempre com bons lançamentos.
    Adorei as biografias, mas o que me surpreendeu de verdade foi a HQ de Grande sertão: verdas...
    cheirinhos
    Rudy

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  6. Adoro esse quadro nos blogs, sempre fico atenta aos lançamentos, leio as sinopses. A Companhia das Letras é maravilhosa!!

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  7. Olá,

    O que eu fiquei mais interessada foi o da Chimamanda, acho a autora incrível, tenho outros livros dela e também pelo momento que estou passando com uma perda familiar. Já quero ler esse.
    Fiquei curiosa também com a biografia da Arendt.

    beijos

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  8. Olá! Ahhh esses lançamentos, amei e já quero para mim uma edição de Grande sertão em quadrinhos, adoro esses lançamentos que me dão a oportunidade de conhecer os clássicos de uma maneira diferente.

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  9. Oi,
    Aiii preciso muito de Grande sertão veredas.
    O da Chimamanda parece bom também.
    Lançamentos interessantes.
    Bjs e boas leituras em junho.

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