Primeira Pessoa do Singular - Haruki Murakami

4 de dezembro de 2023

Título: Primeira pessoa do singular
Autor: Haruki Murakami
Páginas: 168
Ano: 2023
Editora: Alfaguara
Gênero: Contos, Ficção
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Classificação Etária: 16 anos
Nota:
Sinopse: Primeira pessoa do singular é uma coletânea inédita que reúne oito histórias arrebatadoras de Haruki Murakami, um dos mais prestigiados nomes da literatura japonesa contemporânea.
As histórias desta coletânea são narradas em primeira pessoa por um escritor que personifica o próprio Haruki Murakami. Mistos de memórias e reflexões, os oito contos reunidos neste volume são ora filosóficos, ora misteriosos, mas sempre singulares, em sintonia com o estilo único que consagrou Murakami como um dos escritores mais importantes da atualidade.
Múltiplas obsessões, o jazz, a música clássica, os Beatles, beisebol, memórias desconcertantes e até um macaco falante percorrem estas páginas para abordar, de forma poética e delicada, sentimentos como o amor, a melancolia e a solidão.

Este livro foi cedido pela Editora Alfaguara, porém as opiniões são completamente sinceras. Não sofremos nenhum tipo de intervenção por parte da Editora. 



Resenha:

“Tudo que resta são pequenas memórias. Não, as memórias também não são confiáveis. Quem poderia afirmar, com convicção, o que de fato aconteceu conosco?”

Olá praticantes de Livroterapia 

Minha indicação de hoje é o mais recente lançamento de Haruki Murakami, Primeira Pessoa do Singular, um livro de contos publicado pela Alfaguara.

Murakami, é um dos nomes mais famosos da literatura oriental atualmente e eu já tinha lido dois romances dele, mas nunca contos, então foi uma experiência nova para mim.

Em Primeira Pessoa do Singular, Murakami nos entrega 8 contos inéditos, todos escritos em primeira pessoa, e com certo ar biográfico. 




Eu senti que é o mesmo narrador (pouco confiável) que narra os 8 contos.

Os contos se passam em várias linhas temporais e mostram seus personagens lidando com várias questões cotidianas porém, os contos ganham um ar de fantasia em certos momentos.

“Estar apaixonado por alguém é tipo sofrer de uma doença mental que o seguro-saúde não cobre.”

Como no conto: A confissão do macaco Shinagawa, onde o narrador se encontra com um macaco falante em uma terma, e ele confessa algo terrível que faz com as mulheres por quem se apaixona e que não ficam com ele! 

Um conto interessante, mas ao mesmo tempo bizarro e deixou uma sensação de que todas as personagens femininas do livro são vítimas deste “macaco”.

Outros contos, estes que gostei bastante foram: Sobre um travesseiro de pedra, With the Beatles, Primeira Pessoa do Singular e Charlie Parker plays Bossa Nova.




Como em todas obras do autor que já li, somos convidados a refletir sobre muitas coisas. Temas como solidão, sensação de vazio, sentimentos complexos de amor, desilusão, a eterna buscar para entender quem somos e qual nosso papel no mundo e outros dilemas universais são temas recorrentes nos contos. 

Eu particularmente, acho o autor um pouco misógino e essa sensação me acompanhou em todos contos, às personagens femininas são retratadas de uma forma bem fria e vazia, sem terem reais interesses ou sonhos.

E isso ficou bem claro nos contos deste livro, mas é algo que ecoa em outros textos do autor.

Murakami é um autor criativo e sua escrita é bem fluida, mesmo com toda a reflexão que seus textos trazem, a leitura ainda é um pouco leve.




Primeira pessoa do Singular, é uma ótima forma para quem quer conhecer a escrita do autor, antes de se jogar em alguns de seus romances mais longos.

Indico para quem gosta de contos, literatura oriental e contos com temas reflexivos.

Espero que tenham gostado da minha indicação e até a próxima.

Se ela fosse minha - Alison Cochrun

1 de dezembro de 2023

Título: Se ela fosse minha
Autor: Alison Cochrun
Páginas: 336
Ano: 2023
Editora: Paralela
Gênero: Romance, Romance sáfico
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Classificação Etária: 16 anos
Nota:  
Sinopse: 
Um ano atrás, tudo parecia estar indo bem para Ellie Oliver. Ela havia se mudado para Portland por causa de um emprego e conheceu uma mulher pela qual se apaixonou no decorrer de uma única noite. Um ano mais tarde, a situação é outra. Ellie não faz ideia de onde está Jack e seu emprego foi por água abaixo.
É quando Andrew Kim-Prescott, dono da cafeteria que Ellie frequenta, faz uma proposta insana depois de beber um pouco demais: um casamento de conveniência que dará a ele sua parte numa herança e a ela o fim dos problemas financeiros.

Para convencer os Kim-Prescott de que o relacionamento é legítimo, o "casal" decide passar as festas de fim de ano no chalé da família, e lá Andrew apresenta sua irmã a Ellie, que fica chocada ao se dar conta de que a Jacqueline de que ele tanto falava é Jack, a misteriosa mulher por quem ela se apaixonou no Natal passado. Agora, Ellie deve confrontar o que aconteceu no último ano e escolher entre a segurança de um noivado falso e o risco de um amor real.

Este livro foi cedido pela Editora Paralela, porém as opiniões são completamente sinceras. Não sofremos nenhum tipo de intervenção por parte da Editora. 

Resenha:

 Ellie Oliver, um ano antes, conquistou o emprego dos sonhos e uma véspera de Natal mágica. Mas agora trabalha em uma cafeteria, sem muitas perspectivas. A vida de Ellie parece ter dado uma reviravolta abrupta e ela sente que não está evoluindo, mas tudo muda quando recebe um convite inesperado de Andrew, proprietário do Torralândia.


"Chorar no banheiro não é novidade para mim. Já chorei em muitos banheiros. Que inferno, chorei neste banheiro mais de uma vez."


Andrew precisa se casar para herdar a fortuna deixada pelo avô, então Ellie está diante de uma oportunidade inusitada, eu a princípio, ela recusa. Mas depois de vários drinks com Andrew, acorda na casa dele, com um anel e um “contrato de casamento” escrito por ela em um guardanapo.

 

1.        Elena Jane Oliver concorda em se casar com Andrew Richard Kim-Prescott assim que uma licença de casamento for obtida;

2.        Até que a licença seja obtida, Elena Jane Oliver desempenhará o papel de noiva de Andrew Richard Kim-Prescott, incluindo, mas não apenas isso, uma ida à cabana de seus pais no Natal;

3.       Ao se casar, Andrew Richard Kim-Prescott concorda em dar a Elena Jane Oliver 10% de sua herança subsequente;

4.        Elena Jane Oliver e Andrew permanecerão casados por 12 (doze) meses antes de dissolver sua união, momento em que Andrew Richard Kim-Prescott cobrirá as despesas do divórcio.

 

 Então uma reviravolta pode mais uma vez, balançar o mundo de Ellie. Andrew é o irmão da mulher que roubou seu coração na última véspera de Natal.


"Como fui capaz de estragar tudo isso no ano passado? Como faço para não estragar tudo de novo?"


"Se ela fosse minha" é história de amor, uma jornada de redescoberta, aceitação e segundas chances. A autora tece a história em primeira pessoa pela perspectiva de Ellie, e nos entrega uma história fluída, com capítulos curtos e cheios de emoção. Ellie é uma mulher com uma jornada marcada por desafios, ela me conquistou com sua autenticidade e sua evolução ao longo da história é bem emocionante. Quem nunca se viu diante de planos que desmoronam e precisou encontrar forças para se reerguer?


A relação entre Ellie e Jack é genuína e repleta de fofura. Ambas têm suas inseguranças e enfrentam desafios relacionados à pressão familiar e às expectativas. A autora nos presenteia com personagens complexas e únicas, tornando impossível não torcer pelo amor das duas.


Além disso, a história se desenrola no clima mágico do Natal (que eu amo!), proporcionando aquele aconchego e um sentimento de que tudo vai dar certo.  Esta foi a primeira história de romance sáfico que li e gostei bastante. A escrita da autora é bem leve e apesar de nos mostrar as dificuldades, medos, sonhos e anseios das personagens, ela fez maneira bem leve!


“Não temos a menor ideia de como é estar em um relacionamento juntas.”

“Não sei como é estar em um relacionamento com ninguém”, esclareço. “ Nós podemos descobrir isso juntas.”


❤️ Quarta- feira Romântica: Volúpia de Veludo- As Modistas, 3 - Loretta Chase

29 de novembro de 2023



Título: 
Volúpia de Veludo As Modistas, 3
Autor: Loretta Chase
Páginas: 320
Ano: 2017
Editora: Arqueiro
Gênero: Ficção, Literatura Estrangeira, Romance
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Nota: 
Sinopse: Simon Fairfax, o fatalmente charmoso marquês de Lisburne, acaba de retornar relutantemente a Londres para cumprir uma obrigação familiar.
Ainda assim, ele arranja tempo para seduzir Leonie Noirot, sócia da Maison Noirot. Só que, para a modista, o refinado ateliê vem sempre em primeiro lugar, e ela está mais preocupada com a missão de transformar a deselegante prima do marquês em um lindo cisne do que com assuntos românticos.
Simon, porém, está tão obcecado em conquistá-la que não é capaz de apreciar a inteligência da moça, que tem um talento incrível para inventar curvas – e lucros. Ela resolve então ensinar-lhe uma lição propondo uma aposta que vai mudar a atitude dele de uma vez por todas. Ou será que a maior mudança da temporada acabará acontecendo dentro de Leonie?
Volúpia de veludo, terceiro livro da série As Modistas, é uma história de amor envolvente, com personagens femininas fortes e determinadas que transitam com perfeição entre o romantismo e a sensualidade.

Resenhas anteriores:



Resenha:

Volúpia de Veludo é o terceiro livro da série As Modistas da autora Loretta Chase e conta a história de Leonie Noirot (a ruiva) e Simon Fairfax, o Marquês de Lisburne.

Leonie é a mais nova das três irmãs Noirot, famosas em toda a Londres, pois são as melhores modistas do mundo 😏 e pelo que parece fazem até dragões ficarem tão elegantes que são capazes de conquistar qualquer um. Assim será feito com Lady Gladys, a prima de Lisburne que está na cidade para a temporada desse ano. Filha de um rigoroso militar, Gladys é uma pessoa difícil, além de não saber se vestir, se portar ou mesmo andar com graça e feminilidade. Leonie resolve que vai fazer Gladys, se não ficar linda, ao menos ficar formosa. Acaba apostando isso com Simon, que desde a primeira vez que a viu, se encantou com a modista, e ela com ele.

A criatura tem TOC gente, não é possível, Leonie é obcecada por números e organização. Ela quem faz a contabilidade  e cuida da parte financeira dos negócios e para ela até os planos que faz têm que ser divididos em uma folha de papel, em colunas, duas colunas, com lápis bem afiados!

Simon é primo de Lord Swanton, um poeta sensível que meio que precisa ser cuidado a todo tempo, pois é tão cabeça de vento que se mete em encrencas sem nem perceber. Quem cuida? Simon, claro. Em um dado momento Lord Swanton escuta a voz de Lady Gladys e se apaixona pela voz da criatura, ele bem que tenta seguir essa voz, mas não é tão fácil assim.

No momento, Leonie está tomando conta sozinha da loja pois Marcelline está grávida e Sophia está fora do país. A Trapos já não incomoda, mas o povo Londrino é fogo viu...Impressionante como hoje a pessoa é querida e amada e amanhã já é odiada só por causa de uma fofoca mentirosa, se era assim mesmo antigamente deveria ser difícil!!!!

Claro que Leonie se mete em algumas encrencas pelo caminho e claro que Simon está lá para ampará-la e garantir boas risadas, porque olha, se tem uma coisa que eu admiro nesses livros de época é a linguagem usada e o desejo que os personagens têm de enforcar uns aos outros... 😍

Mas voltando, uma fofoca é espalhada e essa dupla vai ter que agir, invocando os heróis dos livros anteriores, as irmãs Sophia e Marcelline e os cunhados duque de Clevedon e conde de Longmore. Eu adoro quando isso acontece pois matar as saudades de personagens que tanto nos encantaram é muito legal né....

Bom gente, difícil saber qual dos três eu gostei mais até agora! Eu amei todos! E o mais interessante, na minha opinião, é que a carga erótica nessa série é ínfima. Eu não gosto dos hots, como todo mundo sabe, então quanto menos melhor e Loretta Chase acertou no tom aqui, adorei não ter que ler detalhamentos sexuais a cada novo capítulo.

Essa capa, pra mim é a mais linda até agora, cada vez que leio os detalhes dos vestidos que as Modistas fazem, olho a capa.. hehe

A parte gráfica está perfeita e a leitura flui tão bem que quando percebemos, já acabou!

Recomendo demais a leitura!




A Escolha - Irmandade da Adaga Negra, 15 - J.R. Ward

27 de novembro de 2023

Título: A Escolha - Irmandade da Adaga Negra, 15
Autor: J.R. Ward
Páginas: 528
Ano: 2017
Editora: Universo dos Livros
Gênero: Erótico, Fantasia, Ficção, Literatura Estrangeira, Romance
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Nota:   
Sinopse: Emocione-se e se surpreenda com a tão aguardada sequência da série best-seller Irmandade da Adaga Negra, da autora best-seller do The New York Times, J. R. Ward! Xcor, líder do Bando de Bastardos e acusado de traição contra o Rei Cego, enfrentará um interrogatório brutal e um destino tortuoso nas mãos da Irmandade da Adaga Negra. Todavia, depois de uma vida marcada pela crueldade e por decisões infelizes, ele aceita seu destino de soldado, sendo que seu único lamento é a perda da fêmea sagrada que nunca foi sua: a Escolhida Layla. Somente Layla conhece a verdade capaz de salvar a vida de Xcor. Mas revelar seu sacrifício e sua herança secreta exporá a ambos e destruirá tudo o que Layla mais ama – até mesmo o papel de genitora de seus filhos preciosos. Dividida entre o amor e a lealdade, ela precisará criar coragem para enfrentar sua única família, a fim de defender o macho que amará para sempre. Além disso, mesmo se Xcor recebesse o perdão de alguma maneira, ele e Layla teriam de enfrentar um desafio ainda maior: criar uma ponte sobre a fenda que afasta seus mundos sem sedimentar o caminho para uma guerra de proporções ainda mais devastadoras, incorrendo em desolação e morte. Além disso, quando um velho e perigoso inimigo retorna a Caldwell, e a identidade de uma nova divindade é revelada, nada é certo ou garantido no mundo da Irmandade da Adaga Negra, nem mesmo o amor verdadeiro… Elogios à serie Irmandade da Adaga Negra “Completamente envolvente e deliciosamente erótico.” – Angela Knight, autora de Shifter, best-seller do The New York Times “De morrer… Amo esta série!” – Suzanne Brockmann, autora de Trouble shooters, série best-seller do The New York Times Sobre a autora: J. R. Ward mora no sul dos Estados Unidos com o marido, um grande leitor que a apoia em todas as situações, e seu amado golden retriever. A escritora é formada em Direito e, no início da carreira, trabalhou na área hospitalar, em Boston, passando anos no cargo de diretora-geral de um dos principais centros médicos acadêmicos do país. Ward já publicou dezenas de romances, que lhe renderam mais 15 milhões de exemplares vendidos em mais de 25 países. Sempre foi apaixonada por escrever e, para ela, passar o dia todo com seu computador, seu cachorro e sua xícara de café correspondem ao conceito de Paraíso.



Resenha:

 “Não escolhemos por quem nos apaixonamos, e tentar se convencer a não sentir essas emoções é a receita para o fracasso.”

A Escolha, é o 15º livro da Irmandade da Adaga Negra, livro da autora norte-americana J. R. Ward, publicado Brasil pela editora Universo dos Livros.

Por ser uma resenha de uma série, contêm spoilers, dos livros anteriores, todos resenhados, e caso desejem ler e conhecer um pouco mais desse universo incrível, basta clicar abaixo.




E em A Escolha, finalmente temos um dos casais que eu mais esperei para ler.
Layla e Xcor, tiveram seus destinos unidos livros atrás, quando ela sem saber que ele era um inimigo declarado, salvou sua vida, doando seu sangue para que ele pudesse se recuperar de ferimentos fatais – estes inclusive causado por Qhuinn, vampiro que é o pai de seus filhos gêmeos. – sim... O destino às vezes é bem bastardo mesmo.

Vamos conhecer um pouco dos nossos protagonistas?
Layla é uma escolhida, por toda a sua vida dedicou a servir a criadora da raça como sua pretegida. Porém, quando um novo macho foi colocado no posto de primale, a força da raça, que deveria se casar com todas as escolhidas e gerar as futuras gerações de guerreiros e escolhidas, tudo mudou. Este se vinculou apenas com uma escolhida, revolucionou as regras seculares, e libertou todas as outras fêmeas. Que nunca tiveram nada para si, ou seja, sequer sabiam o que desejar ou fazer com essa liberdade.

Perdida no mundo, ela se sentiu solitária, e por um tempo nutriu uma leve paixão por Qhuinn, que morreu ao descobrir que ele amava outro macho. Isso é claro não evitou que ela e Qhuinn, em um momento de desespero ficassem juntos e ela engravidasse.

As crianças eram tudo o que ela mais desejava, alguém a quem pertencer e dar significado a sua vida.

É claro que ai ela conhece o macho que fez seu sangue ferver e cair em uma espiral irreversível. Ah... O amor...

Xcor é esse macho, que possui uma vida muito triste, que poderemos conhecer neste livro, é a vida dele que Layla transforma, e por muitos livros lemos sobre a paixão entre eles se formando.

Um casal que não pode ficar junto. Ele um traidor, cuja cabeça está a premio. Ela que deveria devotar sua vida apenas a seus gêmeos nesse momento...

Só que quando a vida dele fica em risco, o amor que ela sente por ele a faz encontrar forças que jamais imaginou ter.

O relacionamento entre eles é bem complexo e esse livro tem um peso muito grande.

Pode Layla ser forte para lutar por ele? Pode Xcor fazer o que é necessário para merecer o amor dela e o perdão?

Muitas coisas acontecem nesse livro e esse casal realmente tem momentos extremamente marcantes.

“Às vezes, a gentileza e o amor podiam ser tão difíceis de testemunhar como a violência. Às vezes, quando se está do lado de fora, ver duas pessoas tão em sintonia era uma cena saída de um filme de terror, o tipo de coisa da qual você quer se manter afastado, quer esquecer, banir da memória – ainda mais quando está prestes a deitar e enfrentar um longo dia de horas no escuro.”


Por outro lado esse é um livro que possui dois fatos que me desagradam.

Um bem mais que o outro. Porém na realidade um mesmo aspecto. Algumas ações não condizem com a personalidade já mostrada dos personagens.

O que me leva ao meu desgosto com o que houve com Qhuinn e Tohr

Falarei sobre Tohr primeiro. Aqui ele mais uma vez cai na espiral de vingança contra a morte de sua primeira shellan de uma forma irresponsável. O que depois do livro dele, é algo que eu não esperava. Ser irresponsável não combina com a descrição da personalidade dele. E já passamos por isso, ele estava equilibrado finalmente no final do livro dele. Aqui parece que todo sofrimento foi jogado no chão. Leiam e julguem por si próprios.

Mas um comportamento que me chocou foi o de Qhuinn, sério, deve ter algum alucinógeno na água da mansão e só ele e Tohr beberam, e isso mudou quem eles eram por alguns momentos.
Eu quis entrar no livro e dar uns tapas no Qhuinn, e vejam, eu sou fã dele! Imperdoável suas atitudes e totalmente fora de quem ele é.

Um caso de no futuro respirar e tentar esquecer todos esses trechos.

Então voltando à parte maravilhosa do livro.

“Deduziu que o amor era como a própria vida. Não importa o quanto você é abençoada, quando o fim chega, nunca parece o bastante.”

Drama, casal proibido, lutas pela sobrevivência, reviravoltas do destino, descoberta de força interior, batalhas épicas, cenas muito hots, o Rei sendo o Rei que eu amo... E para fechar Blay sendo a melhor pessoa do universo!

Um excelente livro, cujo nome resume bem ele. O poder de uma escolha pode mudar tudo.

Como trama paralela, temos: os bastardos e Lassiter ganham destaque, sem contar o destaque habitual de Vishous, agora com Jane também ganhando atenção da autora (que para a minha tristeza estão à beira de um precipício e devem cair em breve)

Aqui temos um grande segredo envolvendo Lassiter que imagino que vocês vão amar ao ler. Ele é definitivamente um que eu desejo ardorosamente o livro solo dele que acabou de sair lá fora esse ano! Finalmente..

“- Eles são a minha família – o anjo caído se engasgou ao cobrir o rosto – são a minha família...”

Outro ponto importante é o desenvolvimento de uma nova narrativa, com um novo vilão/oponente para os irmãos, alguém que pode vir a trazer ainda mais estragos que os redutores, estes já quase em extinção. Afinal, esse vampiro, já vem mostrando toda a sua ganância por poder tem alguns livros, e agora separado totalmente de seus antigos aliados, pode se entregar a sua verdadeira natureza, que é um traidor e covarde. Fiquem atentos a essa narrativa.

Porém, na próxima resenha eu trago A Ladra, com um casal que eu já torço desde que surgiram em O Rei
Assail e Sola Morte.

Até a próxima.