A Droga da Amizade - Os Karas, 6 - Pedro Bandeira

19 de março de 2019

Título: A Droga da Amizade
Autor: Pedro Bandeira
Páginas: 168
Ano: 2014
Editora: Moderna
Gênero: Literatura infanto-juvenil
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Submarino
Nota: 
Sinopse: Como Miguel começou a Turma dos Karas? Como conheceu e por que escolheu Magrí, Crânio, Calu, Chumbinho e a americana Peggy para formar esta turma tão especial? E por que Andrade era um policial diferente, melhor do que qualquer outro? Como cada um deles demonstrou ao líder dos Karas que era uma pessoa especial, tanto pela coragem, quanto pela honestidade, pelo caráter e pelo desejo de mudar o mundo para melhor? E o que terá acontecido com eles depois de todas as aventuras que estes sete heróis viveram? Em que se terão transformado todos eles depois de adultos?

Resenha: Minha infância não ocorreu durante os anos 80, muito menos 90. Fui criança sobre a revolução tecnológica da primeira década do século XXI, fui criança durante o atentado de de 11/09 e fui criança na época em que os Karas não eram a turminha mais lembrada na escola. Infelizmente. Queria ter sido criança em 1984, para ver de perto o lançamento da Droga da Obediência e o começo das aventuras desses 5 garotos. Mas, apesar disso, no mundo da literatura dentro do meu Colégio, tinha um espaço reservado para Pedro Bandeira e lá estavam os Karas, o avesso dos coroas, o contrário dos caretas. Então, pude aproveitar enquanto crescia a palavras deliciosas desse senhor.

Hoje, uns 10 anos depois da minha primeira leitura dos Karas, tive a oportunidade de ter contato com A Droga da Amizade, lançado em 2014, quando A Droga da Obediência completou 30 anos. A nostalgia percorreu todo o meu ser no decorrer de cada página e foi o sentimento mais gostoso do mundo reencontrar esses amigos que a tanto tempo fazem parte da minha vida. E que jeito melhor de fazer isso, do que atualizando com o que eles têm feito depois de virarem adultos?

A Droga da Amizade não tem uma história propriamente dita. O livro começa com Miguel esperando para fazer um discurso importante e enquanto isso, ele recebe uma foto com Calu, Crânio, Peggy e Chumbinho. Seus olhos encontram os dos amigos e ele é transportado imediatamente para o momento em que conheceu cada um eles. O livro rememora esses momentos, conta como surgiram os vários códigos que os Karas usam em suas aventuras e cada capítulo é dedicado a uma dessas lembranças.

O livro é tão leve que completei a leitura em dois dias e nem vi o tempo passar. Foi muito interessante (e legal demais) ver qual o rumo que a vida de cada um dos Karas tomou. Não vou contar o que fizeram porque senão perde a graça total do livro. O gostoso é descobrir ao longo das páginas. Eu me alegrei com o sucesso deles e por incrível que pareça, me senti inspirada para buscar meu próprio sucesso.

É isso que amo nos livros. O poder que eles tem de impactar nossa vida e se prestamos atenção na mensagem que eles querem assar, conseguimos mudar o rumo de nossa história. Pedro Bandeira sempre teve esse efeito sobre mim, não é agora que seria diferente não é mesmo? Eu recomendo a leitura desse livro para todos aqueles fãs que acompanharam os Karas. Para os que não acompanharam, sugiro ler os outros primeiro, porque esse é uma conclusão linda para uma história que vale a pena ser vivida. Então nada melhor que começar do começo da construir essa droga de amizade.

6 comentários

  1. Olá! Confesso que não tive contato nenhum com essa série, mas fiquei bem curiosa em relação à história. Deve ser aquele tipo de leitura gostosa que a gente faz e nem vê passando. Vou procurar mais sobre os livros e conhecer mais esse tesouro da literatura e já indicar para os meus sobrinhos.

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  2. Maíra!
    Durante o lançamento do primeiro livro, já tinha 19 anos, mas na época, apesar de ler muito, principalmente romances, não conheci esta turminha, uma pena!
    Na verdade nunca tinha ouvido falar deles até ler sua resenha e parece um livro bem de entretenimento que vale a pena fazer a leitura.
    cheirinhos
    Rudy

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  3. Eu fui criança em 1984 e pude ler esse livro pegando emprestado na biblioteca da escola. Realmente era um livro com personagens muito bem quistos naquela época.
    Bom saber que fizeram um livro que mostra que eles cresceram. Não sei se vai ficar no gosto de todo mundo a evolução desses personagens. Mas é bom ver que uma boa história não tem idade.

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  4. Oi, Maíra
    Mesmo nascendo no fim da década de 80 e ter a infância nos anos 90 não li essa série.
    Vi alguns comentários sobre ela, mas conheço um pouco por resenhas.
    Deve ser uma leitura fascinante acompanhar as aventuras desse grupo de amigos e ver como cresceram. É uma leitura que serve para todas as idades.
    Quero muito conhecer, beijos!

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  5. Oi, Maíra,

    Sou de 1979. Tenho 42 anos. Não tinha muita oportunidade de leitura na minha infância, comecei a ler mais quando era adolescente. Apesar disso, conheci os Karas depois de professora de língua portuguesa, quando procurava algo inovador e interessante para os meus alunos. Acredite! Me apaixonei pela série. Tenho muito prazer em apresentá-la a meus alunos e, com isso, vou fazendo a minha parte... despertar em cada um o gosto pela leitura.
    Obrigada por dividir conosco sua experiência! Até me encorajou a escrever um pouquinho!
    Beijos!!!

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  6. Que livro ruim dei pro meu filho de 10 amos ler ele não entendeu nada

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