Antes que eu me esqueça - Christine Bryden

21 de novembro de 2018

Título: Antes que eu me esqueça: como sobrevivi a um diagnóstico de demência aos 46 anos
Autor: Christine Bryden
Páginas: 248
Ano: 2018
Editora: Seoman
Gênero: Biografia e História Real
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Nota: 
Sinopse: Quando tinha apenas 46 anos de idade, Christine Bryden – bioquímica, consultora do primeiro-ministro australiano na área de ciências e mãe de três filhas – foi diagnosticada com demência de início precoce, disfunção mental que abrange uma gama de doenças, entre elas o Alzheimer. Os médicos lhe disseram para deixar sua vida em ordem, pois, em breve, ela não conseguiria mais fazer isso. Vinte anos depois, ela ainda trabalha com afinco para reconectar seu cérebro – que já foi seu grande trunfo e hoje é seu grande desafio –, mesmo quando ele perde a sua função. De forma corajosa e inspiradora, Christine relata suas sensações e desafios diários, deixando um legado para as pessoas que sofrem de Alzheimer e para aqueles que se preocupam com elas.

Resenha:




Quando Christine Bryden, bioquímica, consultora do primeiro-ministro australiano na área de ciências e mãe de três filhas, foi diagnosticada com demência de início precoce, ele tinha apenas 46 anos.

Com uma sentença de decréscimo crescente no seu funcionamento mental, Christine na época foi alertada para que deixasse “a vida em ordem”, pois logo suas competências sociais, intelectuais e as tarefas mais simples do dia a dia seriam afetadas de maneira irreversível.

Quase 20 anos depois, Christine ainda é um desafio para a ciência. Ela ainda se mantem ativa, trabalhando, interagindo com amigos e familiares. Com coragem e perseverança ela mostra que a vida não para por conta de um diagnóstico e que independente de ser uma doença exaustiva e debilitante o importante é manter-se firme, desenvolvendo estratégias para reduzir os sintomas.


Uma história tocante e inspiradora da vida real da luta de uma jovem mulher contra o declínio progressivo do seu funcionamento. Através de sua história, Christine mostra que independente de qualquer determinação contrária que a vida possa lhe apresentar, você é capaz de realizar qualquer coisa que se disponha a fazer, sendo necessário apenas que você acredite em si mesmo e no próprio potencial de mudar as coisas ao seu redor.


“Não a cura para demência e eu não fui curada. Qualquer médico competente que dessa uma rápida olhada em meus exames de imagem veria que meu cérebro não está como deveria estar. Mas o que eu não percebi naquela época é o quanto ainda tinha a oferecer. Eu mostraria ao mundo todo, às pessoas que sofrem de demência, ao seu ente queridos e às pessoas que cuidam delas, que um diagnóstico de demência não é necessariamente sinônimo de uma vida inútil. Você pode ter uma vida rica com demência. Ainda pode se divertir. Pode contribuir para a sociedade. Tem o direito de ser tratada com respeito. E eu consegui recondicionar a parte sadia do meu cérebro para aproveitar ao máximo o que me restara.”

6 comentários

  1. Olá Nádya,
    Já é uma história que nos toca, por ser real, é mais impressionante ainda.
    Sou o tipo de pessoa que acredita que muita coisa depende de "nós", pode perceber, quando somos diagnosticados com qualquer coisa, acabamos por nos acostumar com aquilo, e isso é a verdadeira doença.
    Imagino que para Christine, a luta interna com ela mesma, foi forte, e admiro a força que ela teve...
    Acreditar em si é, e sempre será, o caminhar da vida!!!
    Não costumo gostar de biografias, mas essa me encantou.
    Beijos

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  2. Oi, Nádja!!
    Não tem muito o costume de ler biografias, devo confessar que esse é um gênero literário que não me cativa tanto assim, mas esse história é surpreendente e fiquei bem curiosa para saber como a Christine conseguiu essa façanha tão incrível.
    Bjos

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  3. Olá! Uma história tão motivadora dessa é sempre muito bem vinda e definitivamente inspiradora. Acho que fica aí o exemplo para aquelas pessoas que se entregam tão facilmente a um diagnóstico negativo.

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  4. Achei a sinopse muito parecida com Pra Sempre Alice. Sei da historia e assisti o filme porém achei bem fora da realidade, pintaram como se não fosse uma situação cruel e desumana perder a dignidade pela doença, tanto que não quis ler o livro. Digo isso pois como esse indicado é muito parecido, não tenho condições emocionais de ler. Minha vó tem demencia, não chega ao Alzheimer, mas tão triste quanto e confesso que foi o que me estimulou a entrar para a vida da leitura, mas enfim. Sabe que a nossa protagonista é um caso que desafia a ciencia, é uma pontinha de esperança mesmo sabendo que ainda não há cura. Tenho certeza que é um livro lindissimo em relação a mensagem que deve passar, embora sua temática seja triste. Quem sabe um dia

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  5. Olá!
    O livro e uma historia interessante, tem uma premissa ótima..Me fez ter essa curiosidade sobre ele, a personagem me encantou pelo fato ter essa força de lutar e conseguir.

    Meu blog:
    Tempos Literários

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  6. Oi Nádya!
    Nossa essa história já me tocou com a resenha, deve ser linda...
    Amo leituras que trazem esses sentimentos aos leitores, espero ter oportunidade de ler em breve.
    Bjs!

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