A Mulher na Janela - A.J Finn

25 de março de 2018

Título: A Mulher na Janela
Autor: A.J Finn
Páginas: 352
Ano: 2018
Editora: Arqueiro
Gênero: Suspense
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Submarino 
Nota:    
Sinopse: Anna Fox mora sozinha na bela casa que um dia abrigou sua família feliz. Separada do marido e da filha e sofrendo de uma fobia que a mantém reclusa, ela passa os dias bebendo (muito) vinho, assistindo a filmes antigos, conversando com estranhos na internet e... espionando os vizinhos. Quando os Russells – pai, mãe e o filho adolescente – se mudam para a casa do outro lado do parque, Anna fica obcecada por aquela família perfeita. Até que certa noite, bisbilhotando através de sua câmera, ela vê na casa deles algo que a deixa aterrorizada e faz seu mundo – e seus segredos chocantes – começar a ruir. Mas será que o que testemunhou aconteceu mesmo? O que é realidade? O que é imaginação? Existe realmente alguém em perigo? E quem está no controle? Neste thriller diabolicamente viciante, ninguém – e nada – é o que parece. "A Mulher Na Janela" é um suspense psicológico engenhoso e comovente que remete ao melhor de Hitchcock.
Resenha: 

"Desconfio de que em algum lugar, dentro de você, exista algo de que ninguém sabe."

O livro conta a história de Anna Fox, terapeuta de crianças, que vive isolada em sua casa fazendo da janela, literalmente uma janela para seu mundo. Ela observa a todos os vizinhos,sabe muitos dos segredos de cada um ali,e a rotina deles a fazem esquecer um pouco da sua incapacidade de lidar com as pessoas e o exterior de sua casa.

Anna sofre de Agorafobia e costuma entrar em uma rede social aonde pessoas com o seu mesmo problema e outros do gênero, conversam e se ajudam mutuamente.

Devido ao seu trabalho e formação acadêmica, costuma aconselhar usuários novatos, e isso faz com que se sinta um pouco mais relaxada, já que ela toma alguns medicamentos que a deixam meio fora de órbita, e as taças de vinho que ingere junto com eles, não a ajudam muito.

"Alguns têm pavor de gente,outros da desordem do trânsito.Para mim, o problema está na vastidão do céu, na desmesura do horizonte, no simples fato de estar exposta à pressa acachapante da vida ao ar livre.."

Devido a sua saúde, seu marido e sua filha de oito anos, moram em algum outro lugar e costumam conversar todos os dias por telefone. Ela também faz fisioterapia e seu terapeuta costuma vir em sua casa para as sessões.

Seu mundo se restringe às quatro paredes de sua casa,seus remédios, seu computador e claro sua bebida de cada dia.Para tarefas como tirar o lixo, ela possui um inquilino que a faz a tarefa para ela.

Com o passar da história iremos perceber que a situação de Anna é muito mais complicada do que aparenta, um mistério a ser desvendado e solucionado.





Sua rotina continua até que chega uma nova família para morar na casa a frente. Ela rapidamente se interessa por eles, já que lembram tanto sua família, seu marido Ed e sua filha Olívia.

O filho adolescente do casal lhe faz uma visita em nome de sua mãe, e conversa um pouco com ela. Anna se sente a vontade com ele, talvez por ser um jovem de 16 anos, e isso faz com que lembre da época em que trabalhava em seu consultório.

Ela continua com sua rotina, até um dia observando através das lentes de sua câmera pela janela, é pega pela nova moradora do outro lado da rua. Fica sem saber o que fazer até a sua campainha toca.

Sua vizinha lhe visita, e elas começam a beber juntas, conversar e rirem juntas. Anna acaba dormindo e no dia seguinte algo inesperado acontece.

Observando da sua janela, testemunha um crime, mas todos, e até a polícia, tentam convence-la de que são alucinações, coisas da sua mente provocada pela sua condição e medicação. Ela mesma começa a duvidar de tudo que vi, e não consegue mais saber o que é real do que é imaginação.

"Uma doida aos olhos dos vizinhos. Uma piada aos olhos da polícia. Um caso especial aos olhos dos médicos. Um caso perdido aos olhos do terapeuta..."

Nesse thriller eletrizante, nada é o que parece e as pessoas podem não serem exatamente quem dizem que são. Uma narrativa brilhante, ao velho estilo dos filmes de Hitchcock com algumas reviravoltas que irão lhe fazer prender o fôlego e só soltar quando terminar de ler suas 352 páginas. Super indico.

Então é isso, até a próxima 🖖

8 comentários

  1. Oi, Karla.

    Um livro que mistura delírio (vamos dizer assim) e realidade, costuma prender o leitor até a última página. E esse parece ser o caso desse livro. 😍

    Após ter, supostamente presenciado algo terrível, fica difícil, eu diria até para a Anna, acreditar em suas próprias nuances. E traz questionamentos sobre sua mentalidade, então fica difícil distinguir tudo.

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  2. Oi Karla.
    Adorei a premissa desse livro. Esse livro se assemelha bastante com A garota no trem, já que a protagonista também tem seus relatos comprometidos pois não parece ser uma testemunha confiável.
    Fiquei super curiosa para saber se o que ela viu realmente aconteceu e como ela vai provar que está falando a verdade.
    Beijos

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  3. Quando este livro foi lançado, as semelhanças com A Garota do Trem vieram à tona,mas assim que começaram as resenhas, a gente acaba percebendo que eram só meras coincidências.
    A Mulher Na Janela é bem além disso. Esta mistura de não saber o que é real com o que é real, é fascinante! E com certeza, deve jogar o leitor nesse amontoado de dúvidas também.
    O livro já está na lista de desejados e espero poder ler em breve.
    Beijo

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  4. Oi Karla!
    Tô acompanhando resenhas do livro enquanto não surge uma oportuno idade de ler, estou cada vez mais adorando ler opiniões diferentes sobre o enredo espero curtir bastante a leitura,.
    Bjs!

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  5. Oi Karla!
    Não sou muito fã de trillers, mas lendo a sua resenha me lembrei daquele filme Paranoia de 2007 com essa história dela espiar e depois ninguém acreditar no que ela viu.

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  6. Olá! Já estava de olho nesse livro, desde o seu lançamento, a história me interessou e muito, pois adoro esse tipo de leitura que te deixa tensa, presa ao mistério e tão envolvida que você nem percebe o tempo passar. Anna Fox já me intriga desde a sinopse.

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  7. Oi Karla!
    Acho que uma das leituras que to mais esperando dos lançamentos de março, sério preciso ler. Ultimamente ando viciada em thrillers então tudo que eu vejo já quero. E com essa questão toda psicológica, e provavelmente a gente fica na ansiedade pra saber o que é imaginação ou não. Adoro! Quero muito ler!!
    Bjs

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  8. Karla!
    Amo thrillers psicológicos também, são instigantes e nos colocam para pensar.
    Bom ver que o autor resgatou um pouco do suspense tenebroso dos livros dos anos 50, deve ser muito boa a leitura e a protagonista enfrentar seus traumas do passado, deixando a dúvida se é ou não real o que vê, porque é alcoolatra, deve trazer grande suspense.
    “Não cruze os braços diante de uma dificuldade, pois o maior homem do mundo morreu de braços abertos!” (Desconhecido)
    BOA PÁSCOA!
    cheirinhos
    Rudy

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