A última Dança de Chaplin - Fabio Stassi

14 de fevereiro de 2018


Título: A última Dança de Chaplin
Autor: Fabio Stassi
Páginas: 224
Ano: 2015
Editora: Intrínseca
Gênero: Ficção italiana
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Nota:  

Sinopse: Na noite de Natal de 1971, Charlie Chaplin recebe a visita da Morte. O famoso ator está com oitenta e dois anos, mas ainda não se sente preparado para ver as cortinas se fecharem uma última vez. Desesperado por acompanhar o crescimento do filho mais novo, o ator propõe à Morte um acordo: se conseguir fazê-la rir, ganhará mais um ano de vida.
Enquanto espera o encontro fatídico, Chaplin escreve uma carta para o filho, contando a ele seu passado: da infância pobre na Inglaterra, com o pai alcoólatra e a mãe louca, ao auge do sucesso nas telas de cinema dos Estados Unidos, passando pelo circo, pelo vaudeville e por empregos estranhos, como tipógrafo, boxeador e embalsamador.
Ao revisitar a seu modo a trajetória do gênio da comédia, combinando elementos reais à mais pura ficção, Fabio Stassi narra também a história do próprio cinema e de como aquele simples feixe de luz sobre uma tela branca incendiou a imaginação de toda uma nação. Stassi soube captar a alma de Chaplin e conduz com habilidade o leitor por uma narrativa bela e comovente.



"Porque só na desordem do amor toda acrobacia é possível."
Resenha: O livro é dividido em seis partes que se chama: primeiro rolo, segundo rolo e assim por diante até o fim do livro.

É a primeira vez que leio um livro de um italiano e me impressionou a maneira leve, gentil e bailante que o escritor usa, para que ele consiga escrever uma ficção que ora mistura realidades que o ator Chaplin viveu, ora não.
” Com as mulheres nunca fui tímido. Cresci na promiscuidade dos teatros, no meio de centenas de corpos de atrizes e cantoras que se despiam juntas entre um número e outro”
Ele começa com Charles Chaplin com 80 anos, em sua casa e a morte chega para levá-lo, entretanto ele trava sua coluna e sem querer a faz gargalhar. Então, ele faz um acordo com ela. Toda vez que ele a faz rir, ou seja, na véspera de Natal, ela lhe dará mais um ano de vida. Assim, Chaplin decide escrever uma carta ao filho mais velho contando toda sua trajetória desde a infância, no circo com seus pais e irmão até seus diferentes empregos pelos Estados Unidos e, por fim como ele virou um eximo ator e aclamado por todos que o assistiam em sua época, como o Vagabundo, entre outros nomes.
” Sim, quantas vezes nascemos na vida? Tantas que precisamos logo aprender a nos criarmos sozinhos, a não parar de nascer.”
Não posso dizer o que é real, porém no fim o autor conta que alguns personagens que ele inclui no livro existiam e que leu diversas vezes a biografia de Charles Chaplin.


A narrativa da personagem principal, Chaplin é cativante e deixa a história envolvente, marcante e bem leve. É um ótimo livro que nos ludibria com o circo e suas personagens característica; com o cinema e com a musicalidade que sentimos quando estamos lendo. Dá a impressão que vamos dançando levemente, depois meio terno e finalmente rápido e que dá saudades, assim como uma boa música ouvida quando precisamos.






11 comentários

  1. Puxa, confesso que não conhecia o livro,mas que fiquei encantada com tudo que li acima!
    Poesia pura do início ao fim e isso é lindo!
    Chaplin por si só já iria me fazer desejar ler o livro, ainda mais vindo assim nesta forma poética.
    Vai para a lista de desejados com certeza.
    Beijo

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  2. Oi Raquel!
    Não conhecia esse livro ainda, sou fã de Chaplin e saber de uma riqueza que é este livro me deixou extremamente curiosa pra conhecer, conheço pouco sobre ele e sua resenha me instigou a ler viu... Vai pra listinha!
    Bjs

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  3. Legal essa inspiração no Chaplin, tendo coisa real e mesmo não tendo. Acho interessante, ainda mais porque parece ter um jeito de arte muito bom, que mostra aquele clima e tem uma escrita bonita, que prende e encanta. É bom ler uns livros assim. Boa dica ^^

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  4. Oi Raquel!
    Que resenha mais fofa... Eu sempre gostei do Charles Chaplin, e apesar de saber bem pouco sobre a vida do ator, sei que ele não teve uma vida fácil no começo. Mesmo o livro ser ficção, combinado bem com o personagem e eu adorei. A capa está tão linda...
    Beijos

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  5. Ainda não conhecia este livro e achei a proposta dele super interessante, uma excelente dica para uma leitura leve, e adoraria saber um pouco mais sobre este grande artista. A edição esta maravilhosa. Creio que seja aquele livro que a gente lê com sorriso no rosto.

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  6. Olá Raquel,
    o unico livro qu eu li de de uma autora italiana foi Sombra da Elena P. Melodia e a estória é bem diferente dessa.
    Não sou fã do ator e só vi alguns trabalhos dele, mas achei a ideai do livro legal para quem é fã.
    Não tenho planos de ler o livro.

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  7. Olá! Não conhecia o livro, mas gostei bastante do enredo e adorei saber que apesar de fictício conta com um toque de realidade. Acredito que possa até rolar algumas (muitas) lágrimas ao final da leitura.

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  8. Raquel!
    Nem sei se já li algum livro escrito por um italiano...
    Gostei de saber que o autor mistura realidade da vida de Chaplin (bem emblemático) com alguma fantasia, ainda de forma delicada, como era o próprio protagonista...
    Deve ser um livro bem interessante.
    “Acredite na justiça, mas não a que emana dos demais e sim na tua própria.” (Código Samurai)
    cheirinhos
    Rudy
    TOP COMENTARISTA FEVEREIRO: 3 livros + vários kits, 5 ganhadores, participem!
    BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!

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  9. Prevejo muitas lágrimas com esse livro, Chaplin já me arrancou muitos risos, ele foi um artista e um ser humano maravilhoso. Admiro-o muito e um livro desses é uma homenagem linda espero gostar.

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  10. Ja tinha ouvido falar do livro, mas não tive a oportunidade de ler. Eu gostei da resenha, simples e objetiva. Por gostar muito das obras de Charles Chaplin eu gostaria muito de ler esse livro, mesmo sendo apenas uma história, da para me acrescentar bastante .

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  11. Ja li várias resenhas desse livro, e quero muito ler, principalmente por falar de Charlie Chaplin. Quem leu so fala bem do livro, então vale a pena ler essa história intrigante.

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