






Sinopse: A tenente Eve Dallas caminha sobre as linhas tênues entre o amor, a compulsão e o ódio na trama de Obsessão mortal, o 40º livro da série Mortal, de J. D. Robb, pseudônimo da autora best-seller do New York Times Nora Roberts. Mortal é a série policial futurista mais famosa do mundo.
A tenente Eve Dallas já viu de tudo nas ruas da Nova York do futuro. Mas, o que começa com a morte de uma famosa advogada, logo se transforma em algo mais sinistro e pessoal. Junto ao corpo de Leonore Bastwick, a polícia encontra a mensagem de alguém que “dedica” o assassinato a Eve. Declarando admiração e devoção à tenente, a pessoa faz dela alvo de sua obsessão, pois acredita que exista uma ligação especial entre as duas.
Apesar de Eve não ser nem um pouco grata por essa oferta sangrenta, o número de vítimas só aumenta, assim como o de mensagens, testando como nunca suas habilidades investigativas. Ela sabe que por baixo de toda aquela adoração, uma terrível ameaça está à espreita. Ela também sabe que, com o tempo, os ídolos sempre caem.
Quando o assassino então se volta para o círculo de amigos mais íntimo de Eve, a tenente se vê obrigada a correr contra o tempo a fim de evitar uma tragédia. Com a ajuda da parceira, a detetive Delia Peabody, Eve utiliza a tecnologia mais moderna da Divisão de Homicídios para tentar descobrir a identidade do fã misterioso. Ela vai precisar de toda a sua inteligência e da força dos laços que a unem ao marido, o milionário Roarke, e à sua equipe para enfrentar o perigo que se esconde nas sombras do próprio trabalho.
Em Obsessão mortal, J. D. Robb conduz o leitor por uma trama eletrizante, na qual a admiração se transforma em ameaça e assume contornos sombrios.
Resenha:
O 40º livro da série Mortal foi mais uma leitura que me envolveu do início ao fim. A série, apesar de já ter tantos volumes publicados, se passa em um período relativamente curto, em pouco mais de dois anos, e isso torna ainda mais interessante acompanhar a evolução dos personagens.
O enredo gira em torno de uma figura obcecada pela tenente Eve Dallas. Movida por essa fixação, essa pessoa começa a revisitar casos antigos da policial e a eliminar aqueles que, em sua visão distorcida, merecem morrer. Primeiro as vítimas são criminosos, mas logo fica claro que o perigo se aproxima do círculo de amigos e colegas da protagonista. O mais curioso é que, diferentemente de outros volumes da série em que desconfiamos de vários personagens e tentamos adivinhar a identidade do assassino, aqui a revelação só acontece quase no final, mantendo o mistério até cerca de 95% da narrativa.
Um dos pontos mais marcantes do livro é a transformação de Eve. Quem conheceu a personagem no início, solitária e dura, pode agora vê-la cercada de pessoas que considera família. Ao longo da trajetória, ela construiu amizades sólidas, fortaleceu o vínculo com sua parceira Peabody, cuja sintonia é cada vez mais evidente, e encontrou no casamento com Roarke não apenas paixão e cenas intensas, mas também estabilidade e afeto. Essa evolução pessoal foi, para mim, um dos aspectos mais emocionantes da leitura.
Com quase 500 páginas, o livro tem uma leitura surpreendentemente rápida e envolvente. A trama policial é instigante, o romance entre Eve e Roarke continua vibrante, e a parceria dela com a equipe traz leveza e cumplicidade à narrativa. Não há um livro desta série que eu não tenha gostado, claro que alguns se destacam mais, outros menos, mas todos mantém uma qualidade que me conquista.
No fim, só posso dizer que adorei mais essa jornada de Eve. A série é longa, viciante e, pelo visto, ainda tem muito a oferecer. Já aguardo ansiosa o próximo lançamento em novembro para continuar acompanhando essa trajetória que, para mim, nunca perde o fôlego.
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