O Reino de Cobre - Trilogia Daevabad, 02 - S.A. Chakraborty

17 de maio de 2022

Título: 
O Reino de Cobre
Autor: S.A Chakraborty 
Páginas: 704
Ano: 2020
Editora: Morro Branco 
Gênero: Fantasia, Ficção.
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Nota:   
Sinopse: RETORNE A DAEVABAD NA FASCINANTE CONTINUAÇÃO DE A CIDADE DE BRONZE 
A vida de Nahri se transformou para sempre quando acidentalmente invocou Dara, um guerreiro djinn dividido entre um dever violento do qual nunca poderá escapar e uma paz que teme nunca merecer. Retirada de sua casa no Cairo e inserida na deslumbrante e traiçoeira corte de Daevabad, ela precisou de seus instintos mais primitivos para sobreviver. Agora, com a cidade impregnada com as consequências de uma devastadora batalha, Nahri deve aceitar os próprios poderes e a herança milenar que jamais sonhou possuir. Enquanto isso, Ali foi exilado por ousar desafiar seu pai. Caçado por assassinos e à deriva nas implacáveis areias de cobre de sua terra ancestral, ele é forçado a confiar em suas novas habilidades. Mas, ao fazer isso, ameaça descobrir um terrível segredo que sua família há muito mantém enterrado. Uma nova era se aproxima. Os djinns se reúnem dentro das paredes de bronze de Daevabad para comemorar, mas um poder invisível do desolado norte trará uma tempestade de fogo direto para os portões da cidade. Conseguirão sobreviver a esta ameaça sem precedentes?


Resenha:


“- Estou cansado de todos nesta cidade se alimentando de vingança…”

Olá praticantes de Livroterapia 

Hoje eu tô aqui pra indicar e enaltecer um livro!

O Reino de Cobre, é o segundo livro da Trilogia Daevabad, da autora S.A Chakraborty, cuja publicação é da editora Morro Branco.

Eu preciso começar falando de que lembram da maldição Djin que recaiu sobre mim, ao ler o primeiro livro? Pois bem… a maldição me tocou novamente! Sério… triste, mas muito real, toda vez que eu começava a ler esse livro algo acontecia: Gato caindo de árvore em cima da minha área (não, não foi o Sky hahah), vendedores de seguro (🤨🤣), hahah e por aí vai. Só consegui ler mesmo após algum tempo e quando eu decidi: Esse livro vai ser lido até o final ou não me chamo Vivis!

Hahah


Vamos a resenha!

O primeiro livro da trilogia A Cidade de Bronze, foi uma das minhas leituras preferidas do ano em que foi lançado aqui, eu mergulhei em Daevabad, vivi, sorri e sofri com Nahri, Dara e Ali. 

E já temos resenha empolgada deste livro aqui, para lerem um pouco mais da minha experiência de leitura, basta clicar na imagem abaixo:



Para contextualizar essa resenha, que pode conter spoiler do primeiro livros mas serão leves.

Nahri, é uma jovem que mora no Cairo, vive dando pequenos golpes, para poder juntar dinheiro e estudar medicina. 

Vejam bem, ela possui um dom que não sabe explicar, de conseguir diagnosticar doenças e possui uma inclinação que a leva desejar curar as pessoas.

Mas também é uma golpista, que usa a fé das pessoas. Nuances de personalidades conflitantes? Sim, ela tem. 


Em um dos seus golpes, onde finge fazer um ritual para tirar um Ifrit maligno dentro de uma jovem, algo dá errado!

Logo após o ritual ela é perseguida por uma entidade, que pasmem, era mesmo o Ifrit, usando uma língua que ela nunca soube qual era, mas da qual é fluente, em puro desespero, ela clama por ajuda e quem vem atender o seu chamado? Dara, um Daeva, que a salva é simplesmente joga no colo dela que ela não é humana… bom não totalmente!


Mestiça, fruto de um relacionamento entre um humano e um Daeva, ela possui ascendência mágica. E temos várias tribos de Daevas/Djins, porém, obviamente, por ser capaz de conjurar e trazer Dara de volta à vida, ela não é descendente de qualquer tribo, ela é uma Daeva, a tribo que toma para si, o nome da espécie deles, uma tribo que era comandada por um conselho de Daevas ainda mais mágicos os Nahid, soberanos originais de Daevabad, com poderes extraordinários de cura.

Dara, insiste então que o único lugar seguro para Nahri, é na cidade de seus ancestrais.

Claro que nada pode ser simplesmente fácil é perfeito mais é mesmo.

Esse foi o começo da jornada de Nahri, que descobre sua ascendência para descobrir que seu povo vive sobre o controle de outra tribo Djin, os Geziris, que roubaram a cidade e poder de seus ancestrais e praticamente dizimou todos os Nahids, ela é a única viva!

Muita coisa aconteceu no primeiro livro, Nahri, conheceu pessoas que leu acolheram, outras que a odeiam, outras que querem a usar, etc


Aprendeu que Daevabad pode ser uma cidade maravilhosa, cheia de magia e cultura, mas que abriga não somente as cinco tribos Djins com todas as suas diferentes culturas e níveis de religiosidades, tribos que tem uma longa história brutal e sanguinolenta entre eles, tribos que se uniram contra a tribo de Nahri, os Daevas, lutando contra eles e o conselho Nahid, a princípio alegavam que estavam defendendo os shafits (os filhos mestiços de Djins e humanos, que pela lei Suleiman, o profeta deles nem deveriam existir!) que era escravos dos Daevas e sem direitos, mas na verdade… tinha muito outros motivos!

“- Uma ameaça a um ente querido é um método mais eficiente de controle do que semanas de tortura.”

E com o final bombástico do primeiro livro, temos então O Reino de Cobre, que se inicia com Nahri, obrigada a se casar com o herdeiro Geziri, Muntadhir, para proteger seu povo,

Sem Dara, ou Ali, os únicos que ela considerava seus amigos no primeiro livro, separados dela por alguns motivos que não falarei aqui…

Cinco anos se passaram e ela aprendeu a sobreviver em sua prisão, se dedica a aprender as artes curativas de seu povo, a tentar saber o casamento não ser insuportável, e a sonhar com a liberdade.


“ - Acho que me esqueci de que há situações nas quais a bondade é a arma mais poderosa.”

Assim como no primeiro livro temos três pontos de vista, Nahri, Dara e Ali. 

Mas se em A Cidade de Bronze, fomos apresentados a rica cultura Daeva, aos vários círculos de influência de uma cidade mágica, que sofre nas mãos de um soberano tirano, onde as tribos sofrem e brigam entre si é uma rebelião se agitava. 

Em O Reino de Cobre, temos o peso do resultado de uma rebelião que fracassou, os personagens, precisam lidar com as consequências de seus atos, alguns quebrados ou modificados para sempre, nem sequer sabem o que são.


É um livro mais rico na parte em que respostas são dadas. Afinal, sabemos que os Djins séculos atrás foram punidos por Suleiman por maltratarem os humanos, foram amaldiçoados aqueles que não aceitaram as regras de Suleiman, e transformados em escravos Djins, obrigados a aceitarem os desejos de seus mestres (aqui ficam os gênios das lâmpadas sem a parte das lâmpadas!), mas muita coisa sobre tudo isso era incerto, então temos RESPOSTAS nesse livro!

Foram o que eu esperava? Não! Foram ainda melhores! Chakraborty é dona de uma criatividade imensa, ela pega toda influência das lendas Árabes e da riquíssima cultura e as molda para nos entregar uma história com personagens complexos, com uma mitologia rica e cheia de segredos dentro de segredos!

“- Vou pagar de volta.
— Não me insulte. Você não é a primeira tola de língua solta para quem comprei livros…”

Eu amo esse livros! Sério, fantasias são meu gênero literário favorito, pelo potencial que os autores tem de criar mundos, universos e mitologias diversos. Normalmente vemos muito livros baseados na mitologia eurocêntrica, então sempre é uma alegria ver livros que saem desse padrão, ganhando destaque. Ainda mais quando são tão bem escritos.

O Reino de Cobre, me entregou tudo o que eu queria e um pouco mais, é um livro de ligação, então temos sempre uma entrega de muitas informações e nenhuma resolução normalmente nos livros, posso lhes dizer uma coisa: esqueçam isso! Chakraborty, teceu uma história tão intricada nesse livro, tanta coisa aconteceu que eu fiquei perplexa, muitos planos foram colocados em prática neste livro mesmo! Que teve uma hora que eu pensei: tem mesmo um terceiro livro? Mas graças a todos deuses Daevas, tem! Porque o final! O final… sério, pensei que não ia superar o que houve no final do primeiro, mas superou! Eu ia lendo, e não acreditava no que estava acontecendo! Nada me preparou para o final desse livro! Eu não consigo imaginar o que vai acontecer!

Preciso do próximo livro agora!


Podem ver que tô empolgada e não tô falando muito do livro porque quero e espero que leiam e vivam essa experiência de leitura!

Chakraborty, não só escreveu um livro muito bem escrito, com tramas principais, secundárias e terciárias que se mesclaram perfeitamente, como ainda nos entrega personagens fascinantes. Eu amei, odiei, quis consolar, matar, proteger, mandar para 🤬, cada um dos personagens! 

Sério, uma hora eu poderia tomar um tiro por eles, para logo depois querer usar eles como escudo ou dar um soco neles! Maravilhosos, complexos, imperfeitos e extremamente capazes de tomar decisões que estão nos extremos: Ah que perfeito! // Ahhh não acredito que tu vai fazer isso!! 

Só vou falar da Nahri sobre isso: Minha Nossa Senhora dos Protagonistas! Nahri do céu! Tu me espanta com a inteligência para umas coisas e pura cegueira (burrice? Ingenuidade? Falta de Discernimento) para outras! Sério!!! Se eu sei que não sou cardíaca foi pelo que tu me fez passar no final desse livro! Hahahah 

Bom, podem perceber que amei a leitura! Super indico para quem ama livros de fantasias com tramas inteligentes, luta pela igualdade, proteção dos mais fracos, tramas cheias de conspirações e magia! E tramas que tem segredos dentro de segredos!


Sobre a edição da Morro Branco: IMPECÁVEL! A capa é lindíssima, o livro é um calhamaço, mas a diagramação é muito confortável para leitura, capa dura com toda a qualidade de todos os livros da editora que já tive o prazer de ler!

Espero que tenham gostado da indicação e até a próxima!

6 comentários

  1. Acho era desse livro que você estava falando no Facebook não é? Que o devorou e agora vão ter que esperar pelo próximo.
    Mesmo lendo pouca fantasia, essa premissa é bem diferente de tudo o que costumo ver

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  2. Não dona Vivian, eu não gostei da indicação. Não a irei ler(já li rs) mas oh, vamos seguir fingindo que não li.
    Ah não dá rs Você vai me fazer afundar nas águas profundas do cartão do meu marido até o fim dos tempos.
    Por sua culpa, eu já comprei o último livro dos Corvos, A Rebelde e foram mais mil de fantasia pra listinha.
    E você vem colocar mais uma trilogia?
    Com mapa ainda por cima??
    Ah meu Pai!
    Preciso? Sim! Vou comprar? Capaz que sim rs
    Beijo

    Angela Cunha Gabriel/Rubro Rosa/O Vazio na flor

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  3. Calhamaços de capas lindas trazendo uma fantasia ambientada num país de cultura bem diferente da nossa: já é motivo suficiente para querer ler. Ainda mais sabendo que a escrita é bem feita e que nos entrega um história realmente boa.

    Danielle Medeiros de Souza
    danibsb030501@yahoo.com.br

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  4. Olá Vivian
    Que resenha apaixonante Vivian !!
    Eu ainda não me rendi totalmente a esse gênero Estou querendo ler algum livro nesse ano mas ainda nem sei qual e quando lemos uma resenha assim tão apaixonante dá vontade de colocar logo na lista de desejados rsrs.Amei a capa .

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  5. Vivian!
    Gosto também de livros de fantasia e com um enredo inteligente, ainda melhor.
    Só fiquei um tantinho zonza com tantas personagens, 'tribos', povos e etc... Fico bem enrolada na leitura quando isso acontece.
    A capa é belíssima!
    cheirinhos
    rudy

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  6. Não lembro de ter lido a resenha do primeiro livro, mas gostei do que foi apresentado e vejo que ainda tem mais para acontecer. Bom livro para pesquisar e ler futuramente, depois dos 1000 livros que estão na frente.

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