Quem Conta um Conto

1 de janeiro de 2017

         Adivinhem que coluna vai marcar presença por todo o verão? Essa!!


   Essa coluna será de férias pelo seguintes motivos: Eu não quero fazer uma coisa mal feita para vocês, e também não quero arrastar essa coluna  e nem ficar sem postar levando a mesma ao esquecimento. Não fiquem tristes, mas prometo que toda vez que uma boa história precisar ser contada, eu retornarei seja verão, outono, inverno ou primavera.

  Como essa coluna tomou um proporção inimaginável, algumas pessoas pediram para publicarem seus contos aqui. Estou muito feliz e agradeço imensamente a confiança. Hoje o conto é de uma grande amiga minha, Bruna Santos, que ama escrever pequenas histórias, principalmente com um toque mais hot. Espero que gostem desse conto um pouquinho mais quente.
Recomendações: Antes de ler o conto a seguir, coloque uma música bem sexy. Recomendo a vocês "Need me" da Rihanna.

No escuro


   Estava deitada em sua cama perdida ao som de uma música qualquer, em uma conversa sobre gravatas, em especial a que ele segurava. Quando a primeira batida de uma música específica chega aos meus ouvidos e me ocorre um pensamento. Ele estava tão perfeito sentado ali na cadeira com a gravata na mão... Eu me levanto e ando em sua direção e ele me observa desconfiado. Tiro a gravata de sua mão e ele me pergunta o que estou fazendo, mas eu permaneço em silêncio admirando seus olhos cor de mel para que esse olhar me desse a quantidade necessária de coragem para prosseguir com meu plano. Ele não recua, porém vejo sua testa enrugar, sua boca se abrir como se fosse falar algo, mas se fecha sem sair nenhum som.

  Eu pego meu celular e ponho do início a música que me levou até aquele momento. Respiro fundo e dou o play para que a música sirva de trilha sonora desse momento. Tomo seu corpo como se fosse meu, beijando sua orelha e seu pescoço, e ouço sua respiração ficar irregular, a pulsação da jugular se intensificar. Sento em seu colo e a música dita a velocidade em que danço, dita meus movimentos acompanhados de beijos, mordidas, gemidos e chupões. Seus ombros eram largos e tatuados e foram neles que cravei minhas unhas e ele soltou um gemido de dor misturado com prazer. Explorei cada parte de seu corpo e suas mãos, nada tímidas, percorriam o meu com certa urgência, com sede de um contato mais intenso.

   Enquanto eu deslizava minha mão por sua bermuda, ele acariciava minha costas de um jeito não muito gentil e ao expor meus seios, beijava-os vorazmente dizendo coisas que não consegui compreender, não sei foi por causa da música alta ou se estávamos inebriados de tanto prazer. Subo minhas mãos devagar, arranhando seu peito e nesse exato momento a música para e eu retiro a gravata que privou sua visão de tudo que fiz. Ele só pode sentir, tocar e escutar toda essa insanidade cometida em seu quarto. Nos fitamos intensamente sem dizer uma palavra, apenas observávamos os rastros que deixamos um no corpo do outro. A primeira ação veio dele, que me beijou  calmamente, mas ainda com uma pontada de desejo. Ele me abraçou por um tempo e depois, saí de seu colo me sentindo um pouco tonta, peguei meu celular e finalmente ele diz algo, palavras que não havia mencionado em nenhum momento. Achei que estava ouvindo errado, mas então eu  me virei para ele, e ele estava sorrindo, um sorriso bobo, e ao se levantar, enlaçou minha cintura com seus braços fortes e decorados com linhas vermelhas feitas por minhas unhas e eu, dou um sorriso ao notar o que fiz. Volto minha atenção para o seu sorriso, os seus olhos, a sua boca que novamente diz o que eu achei que fosse um engano.

E então? Gostaram? Quente, não é? Eu amei esse conto e agradeço muito a Bruna por libera-lo para ser postado aqui. Agora, eu vou chamar os bombeiros para apagar o fogo que se alastrou por esse blog e nós nos vemos no próximo domingo, com mais um conto.

        Obrigada pela presença e até a próxima!

Um comentário


  1. Chama o bombeiroooooooooooo 🚒🚒🚒🚒 hahah muito bom!!!

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