





Sinopse: Em mais um thriller arrebatador, Joona Linna e Saga Bauer trabalham lado a lado para resolver um intricado quebra-cabeças de pistas e salvar as vítimas de um serial killer antes que seja tarde demais. Três anos atrás, a detetive Saga Bauer recebeu um cartão-postal com uma mensagem perturbadora: "Eu tenho uma pistola Makarov vermelho-sangue. Há nove balas brancas no carregador. Uma delas está reservada para Joona Linna. A única pessoa que pode salvá-lo é você." O tempo passou e a ameaça não se cumpriu, parecendo apenas uma provocação sem sentido. Até agora. Um corpo quase completamente dissolvido é encontrado em um saco, amarrado por cordas, nas cercanias do porto de Kapellskär, no mar Báltico. Uma bala branca também está na cena do crime. Logo a polícia percebe a conexão com a ameaça recebida por Saga, e se sucedem mais cartões-postais, apresentando enigmas que a polícia busca elucidar na tentativa de interromper a série de mortes. Joona Linna e Saga Bauer tentam desesperadamente identificar o assassino, mas talvez já estejam tão enredados em sua teia que seja impossível impedir que ele faça cada vez mais vítimas.
Este livro foi cedido pela Editora Alfaguara, porém as opiniões são completamente sinceras. Não sofremos nenhum tipo de intervenção por parte da Editora.
Resenha:
Um novo assassino começa a enviar miniaturas e mensagens misteriosas, indicando quem será a próxima vítima. E, entre essas vítimas anunciadas, está Joona Linna, seu antigo parceiro. A mensagem é clara: O assassino tem nove balas, e uma delas é paraJoona — e apenas ela pode salvá-lo. A partir daí, tudo vira uma corrida contra o tempo. Saga tenta ajudar a polícia a resolver o caso, mas acaba se tornando a principal suspeita. Em vez de perseguirem o assassino, os policiais passam a caçar a própria Saga, que precisa fugir e, ao mesmo tempo, provar sua inocência.
Enquanto isso, Joona enfrenta seus próprios demônios. A esposa já morreu, a filha cresceu, e o nome de Jurek Walter, o assassino que destruiu a vida dele desde o primeiro livro, volta a pairar como uma sombra. Joona e Saga acabam novamente presos em uma teia de crimes, segredos e perdas, com a mesma intensidade e dor de sempre. Cada passo é um risco, cada pista parece levar de volta ao mesmo abismo.
A história é ótima, cheia de ação e tensão do início ao fim, mas Lars Kepler (pseudônimo do casal de autores suecos) exagera nas descrições. Sério: cada personagem secundário ganha um mini romance antes de morrer. Isso deixa o livro mais longo do que precisaria ser, e em alguns momentos a leitura fica arrastada. Ainda assim, é impossível negar o talento do casal em criar suspense e manter o leitor preso.
A Aranha é um thriller intenso, sombrio e viciante, que mistura emoção, investigação e aquele toque frio e psicológico típico dos suspenses nórdicos. Mesmo com seus excessos, é uma leitura que vale muito a pena, principalmente para quem acompanha a saga desde o início e já está envolvido com o passado desses personagens. E, claro, eu já estou ansiosa pelo próximo.