Sinopse: Não toque na espada. Não vire a chave. E, haja o que houver, não abra o portal. Aos vinte e quatro anos, Saeris Fane é tão boa em sobreviver quanto em guardar segredos. Na escaldante Zilvaren, as condições de vida sob os Gêmeos, os dois sóis que assolam a cidade, não poderiam ser piores. A água é o bem mais raro e precioso, e os zilvarenses fazem qualquer coisa para conseguir um pouco mais do que sua mísera cota diária. Uma ladra habilidosa, capaz de muito mais do que bater carteiras, há anos Saeris vem desviando água potável dos reservatórios da rainha Madra. E não é só isso: ela possui uma estranha e perigosa habilidade de manipular metais, algo proibido e considerado heresia. Mas, ao se deparar com a Morte em pessoa, ela sem querer reabre um portal entre mundos e é transportada para Yvelia, o gélido reino dos feéricos. Esses seres, antes considerados um mito e um pesadelo, provam-se bastante reais, e Saeris acaba no meio de um conflito centenário que pode ser fatal. A primeira humana a cruzar as montanhas geladas de Yvelia em mil anos, ela se vê ligada a um belo guerreiro feérico que tem os próprios planos secretos e sombrios. Ele pretende usar a magia de alquimista de Saeris para proteger seu povo, e não importa o que isso vá custar a ele... ou a ela. A Morte tem nome e sobrenome: Kingfisher do Portão de Ajun, de passado obscuro e atitudes suspeitas. Mas ele também pode ser a única esperança de Saeris de voltar para casa. Entretanto, é preciso ter cuidado com os acordos que se faz com feéricos. O diabo mora nos detalhes e, em Yvelia, nada é realmente o que parece. Um mundo esquecido Um amor despertado "Porque ela é o luar. A névoa que encobre as montanhas. A faísca de eletricidade no ar antes de uma tempestade. A fumaça que cobre um campo de batalha antes de a matança começar. Você não faz ideia do que ela é. Do que ela poderia ser. Você deveria chamá-la de Majestade.
Resenha:
Meu Deus do céu, que leitura boa! Eu já conhecia esse livro há algum tempo, mas sempre achei que seria mais do mesmo. E, sinceramente, no começo eu ainda pensei isso, os primeiros 20% foram lentos, e tudo parecia igual a outras fantasias. Mas, depois desse ponto, a história mudou completamente e me prendeu de um jeito que eu não esperava.
A trama nos leva a um mundo com dois sóis, onde nunca escurece e o calor é insuportável. Lá vive Saeris, em uma vila pobre chamada Terceira, onde a luta por água e comida é constante. Para sobreviver, ela se torna ladra, até que um roubo muda sua vida para sempre.
Capturada, Saeris é levada a um local misterioso, onde um brilho prateado no chão parece chamá-la. Ao arrancar uma espada trincada dali, o impossível acontece: o chão vira um lago de mercúrio, um portal para outro mundo. Do outro lado, ela é salva por Kingfisher, um feérico poderoso que a leva ao seu reino.
Sem entender o que está acontecendo, Saeris descobre que é uma alquimista e é forçada a trabalhar para eles. Aos poucos, ela e Kingfisher desenvolvem uma relação intensa, cheia de tensão, descobertas e sentimentos que crescem em meio ao caos.
Entre feéricos, vampiros, bruxas, deuses e humanos, uma guerra se aproxima, e Saeris precisa decidir quem ela realmente é e até onde vai o amor quando mundos inteiros estão em conflito.
É uma leitura intensa, cheia de ação, magia e emoção. Tem batalhas, cenas quentes e uma construção de mundo incrível. Apesar de ser o primeiro de uma trilogia, o final é fechado e satisfatório, daqueles que deixam a gente feliz e querendo mais.
Gostei muito, especialmente depois dos 20% de leitura, quando tudo começa a fazer sentido. Uma fantasia envolvente, diferente e que eu recomendo demais!
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