Corte de Asas e Ruína - Corte de Espinhos e Rosas, Livro 3 - Sarah J. Maas

21 de julho de 2023


Título: 
Corte de Asas e Ruína - Corte de Espinhos e Rosas, 3
Autor: Sarah J. Maas
Páginas: 686
Ano: 2017
Editora: Galera Record
Gênero: Fantasia, Ficção, Romance
Adicione: Skoob
Onde Comprar: Amazon
Nota:  
Sinopse: O terceiro volume da série best-seller Corte de Espinhos e Rosas, da mesma autora da saga Trono de Vidro em “Corte de Asas e Ruína" a guerra se aproxima, um conflito que promete devastar Prythian. Em meio à Corte Primaveril, num perigoso jogo de intrigas e mentiras, a Grã-Senhora da Corte Noturna esconde seu laço de parceria e sua verdadeira lealdade. Tamlin está fazendo acordos com o invasor, Jurian recuperou suas forças e as rainhas humanas prometem se alinhar aos desejos de Hybern em troca de imortalidade. Enquanto isso Feyre e seus amigos precisam aprender em quais Grãos-Senhores confiar, e procurar aliados nos mais improváveis lugares. Porém, a Quebradora da Maldição ainda tem uma ou duas cartas na manga antes que sua ilha queime.

 

Leia as resenhas da série, já publicadas no blog, clicando nas imagens abaixo:
 



Esta resenha é do terceiro livro da série, poderá haver spoiler, leia por sua conta e risco! Importante saber que, se encontrar spoiler, não será deste livro, apenas dos anteriores.

Resenha: 

"Às estrelas que ouvem...e aos sonhos que são atendidos."

Mas minha nossa senhora, porque eu esperei tanto tempo para reler essa série mesmo???
Sou apaixonada por estes livros! Li cada um dos três primeiros livros correndo...Em uma semana apenas! Mesmo tendo tantas páginas, não senti o tempo passar, não achei cansativo...Enfim...

"— Acredito que tudo acontece por um motivo. Se é decidido pela Mãe, pelo Caldeirão ou por alguma trama do Destino, não sei. Não me importo. Mas sou grato por isso, o que quer que seja. Grato por ter trazido todos vocês para minha vida. Se não tivesse... eu poderia ter me tornado tão terrível quanto o porco que enfrentaremos hoje."

Ah, preciso começar fazendo uma reclamação, ou sei lá o que é, um comentário que seja, eu teria que fazer...tanta gente se derretendo pelo Rhys...não entendi, de verdade! Eu gostei do cara, achei ele bem amorzinho. Carinhoso com a Feyre, beleza. Acho que o que realmente encanta nele é o fato de ele não se colocar contra o que a parceira quer fazer, seja algo bobo ou algo extremamente perigoso. É a confiança que ele deposita nela.

Enfim, eu gostei dele, mas não é tudo isso que eu li pelas resenhas afora..... sim, eu gosto dele, acho um protagonista maravilhoso, devo ser meio perturbada pois mocinho nenhum me abala!

Reclamação feita, vamos à resenha então né??? Antes que alguém brigue comigo por falar mal do parceiro da Feyre! 😉

Lá no anterior, Feyre foi levada de volta à corte de Tamlin. Ele estava pouco se importando com o que ela queria, se ela era a parceira do Rhys (beleza, ninguém sabia disso), ou se eles tinham sequer um acordo. Fez um trato com o  Hybern em troca da garota. Além disso as rainhas humanas se venderam em troca de imortalidade.

"Um pesadelo, eu dissera a Tamlin.
Eu era o pesadelo."

No último momento Feyre faz um teatro e tanto, ajudada por Rhys (adorei a parceria deles até nesse momento), se faz de sonsa, como se o Rhys tivesse entrado na cabeça dela para que ela achasse que estava apaixonada por ele, pede que Hybern, que é mesmo muito poderoso mas é meio pateta, só pode, quebre o laço de parceria deles, e ele o faz...ou pensa que faz né, e Feyre então vai embora com Tamlin (gente, não é spoiler viu? É como o livro dois acaba mesmo).


Bom, Feyre tem sim o laço de parceria com Rhys, além de agora ser a Grã - Senhora do povo dele, em segredo... e agora está dentro do covil dos inimigos, fará então tudo o que for possível para ajudar seu povo, seu amor e enfim voltar para casa.

"— Porque... porque, como parceira, ainda era... de Rhys para que protegesse. Ah, não me olhe assim. Ele também é seu para que o proteja. Eu teria dado a vida por você como parceira de Rhys, e como seu amigo. Mas você ainda era... dele. 
— E como Grã-Senhora? 
Cassian soltou um suspiro rouco. 
— Como Grã-Senhora, é minha. E de Azriel, e de Mor, e de Amren. Pertence a todos nós, e nós pertencemos a você."


Achei que essa parte seria meio enrolada, mas foi relativamente rápido. Feyre foi para a casa de Tamlin (que seria seu senhor) e o povo dele passaria a ser dela, como sempre, por imposição. Pois a menina implodiu o reino do Tamlin, numa jogada perigosa, que depois, na guerra de fato, trouxe consequências, mas aí já estava feito e eles agora só poderiam arcar com as consequências do que já tinha sido feito e lutar. Lutar e sobreviver.

De volta ao seu lar e aí sim, seu povo, Feyre, Rhys, sua corte e agora Lucien (meio a contra gosto) precisam aprender em quem confiar, conseguir o máximo de aliados para a guerra que se aproxima. Uma guerra injusta e sangrenta, mas será a guerra que vai decidir o futuro dos feéricos e de toda a humanidade.

"Eu os observei por tantas eras. Humanos... Em meu mundo também havia humanos. E eu os vi amar, e odiar, e travar guerras inúteis, e encontrar a preciosa paz. Eu os vi construir vidas, construir mundos. Eu... Nunca me foram permitidas tais coisas. Não tinha sido feita daquela forma, não recebera ordens para que o fizesse. Então, observei. E naquele dia em que vim até aqui... foi a primeira coisa egoísta que fiz. Por um longo, longo tempo, achei que fosse punição por desobedecer às ordens de meu Pai, por querer. Achei que este mundo fosse algum inferno no qual ele me trancafiara por desobediência. 
Amren engoliu em seco. 
— Mas acho... eu me pergunto se meu Pai sabia. Se viu como eu os observava amar e odiar e construir, e abriu aquela fenda no mundo não como punição... mas como um presente. — Os olhos brilharam. — Pois foi um presente. Esse tempo... com vocês. Com todos vocês. Foi um presente."


Junte à tudo isso a confusão que Feyre tenta lidar agora que suas irmãs foram transformadas em feéricas (ainda lá no finzinho do segundo livro) e os "pretensos" parceiros que se revelaram para as meninas e dá pra ver que o clima está bem tenso né...

Enfim, a guerra acontece, aliados inesperados se juntam ao exército e o banho de sangue está em vias de, de fato, acontecer!

Então, durante a guerra, a autora quase destrói nossos corações, mais de uma vez. Sim, nossos pobres corações são testados e retestados...descobri que o meu está funcionando bem, por enquanto!

E gente, eu não falei um décimo da história. Não, tem muita coisa acontecendo. E o legal é que em meio à todas essas brigas e confusões, Feyre e Rhys dão um show de amor, respeito e companheirismo. É gratificante ver a interação perfeita entre o casal e, claro, entre seus amigos mais próximos, que pouco a pouco, se tornaram a família de Feyre também.

"Por enquanto... caminhei até onde Cassian estava, girando meus ombros. 
— Dois machos illyrianos me fazendo suar na mesma manhã. O que uma fêmea pode fazer? 
Cassian soltou uma gargalhada. 
— Pelo menos chegou de bom humor. 
Sorri, apoiando as mãos no quadril enquanto avaliava a estante de armas...!"

Os personagens são incríveis, sua construção não deixou a desejar, assim como os cenários descritos que, foram feitos de tal maneira, que era fácil imaginar cada cena, cada canto descrito.

Foi uma leitura prazerosa demais, o que não é surpresa, já que eu sou apaixonada pela série Trono de Vidro né... A autora tem uma escrita mágica e envolvente que nos transporta para o mundo dos feéricos que ela criou! O único problemas são esses nomes, olha, pronunciei errado durante toda a leitura...😊

3 comentários

  1. Gosto de acompanhar suas resenhas apaixonadas sobre esses livros da Sara . Não curto fantasia, talvez se fosse um filme eu até veria .pois fantasia funciona melhor para mim se for filme.

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  2. Eu li essa trilogia há um tempo atrás e gostei, porem em minha opinião o segundo livro é o melhor. Outra coisa que acredito é que deveria ter acabado aqui, sem continuações, mas não foi o que aconteceu.
    Não li mais nada da Sarah alem dessa trilogia e ontem li a novela Corte de gelo e estrelas que confirmou minha opinião sobre acabar em Corte de Asas e Ruínas.

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  3. Que edição lindaaaaaa!
    Dá até vontade de ler

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